Nesta quarta-feira (16), durante um protesto contra o caos financeiro do Estado do Rio de Janeiro na frente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), o jornalista Caco Barcellos, foi agredido por manifestantes que retaliaram a emissora em que ele trabalha.
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Barcellos gravava uma edição do "Profissão Repórter" sobre a falência do estado do Rio, mas as gravações tiveram que ser finalizadas antes por conta da confusão. Caco foi atendido num pronto-socorro e liberado.
O fato causou revolta na internet e fez com que entidades de jornalismo se manifestassem condenando e repudiando o ocorrido. A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) emitiu nota nesta quinta (17) dizendo que o acontecido viola os direitos de imprensa livre.
"A Abraji repudia esses ataques e apela aos manifestantes que preservem o trabalho da imprensa. A livre informação é a principal arma de uma sociedade em luta democrática", afirma a nota. Já a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) disse que as agressões representam uma “grave ameaça à liberdade de imprensa e ao livre acesso à informação, assegurados pela legislação em vigor. Atos dessa natureza são inaceitáveis em um Estado Democrático de Direito”.
A Globo, em nota lida ontem no "Jornal Nacional", também repudiou a agressão contra Caco, afirmando que o repórter sempre teve uma posição importante na luta pela democracia e que lamenta que o ódio desmedido ao canal tenha sido descontado no jornalista.
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