Entenda por que a Dinamarca baniu macarrão instantâneo apimentado; produto é vendido no Brasil

Publicado em 12/06/2024, às 16h12
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por CNN Brasil

A Dinamarca proibiu a venda de três tipos de macarrão instantâneo da marca sul-coreana Samyang por excesso de Capsaicina, o composto químico presente nas pimentas.

A agência responsável pela regulamentação de produtos alimentares do país afirmou nesta quarta-feira (12) que os rótulos “Hot Chicken Ramen 3x Spicy”, “Hot Chicken Ramen 2x Spicy” e “Chicken Flavor Ramen” são impróprios para consumo por serem apimentados demais, o que pode levar a casos de “envenenamento agudo” .

A agência ainda sugere que o cidadão que já comprou o produto devolva as unidades adquiridas à loja de origem ou, então, jogue fora as embalagens.

Apesar disso, a autoridade sanitária dinamarquesa afirma que “se seus filhos apresentarem sintomas de envenenamento agudo após comer o produto, não há motivo para preocupação”.

Ainda assim, pede que os pais entrem em contato com as autoridades de saúde para buscar aconselhamento.

Produto é vendido em lojas brasileiras

A Samyang é uma das maiores fabricantes de macarrão instantâneo do mundo. Fundada na Coreia do Sul em 1961, a empresa fatura mais de US$ 500 milhões por ano, segundo o último balanço divulgado ao mercado.

Um dos carros-chefe da marca é a linha Buldak, que inclui produtos conhecidos como os alimentos processados mais apimentados do mudo. É nesse guarda-chuva que estão os macarrões instantâneos Hot Chiken Ramen, proibidos nesta quarta-feira (12) dos mercados dinamarqueses.

No Brasil, a linha está presente em diversos mercados voltados a produtos asiáticos e, também, em lojas virtuais. Em média, o macarrão instantâneo da marca é vendido a R$15. Os rótulos da Samyang não figuram na lista de produtos impróprios para consumo da Anvisa.   

Ainda assim, não há representação oficial da companhia no país, nem uma fábrica da Samyang em território brasileiro

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