O colar exerce pressão sobre a veia jugular, aumentando o fluxo sanguíneo dentro do crânio. Isso reduz os movimentos internos do cérebro, reduzindo o impacto que poderia gerar algum tipo de trauma, responsáveis por lesões na cabeça.
O dispositivo foi projetado pela empresa Q-30, nos Estados Unidos, e é comercializado por cerca de US$ 200 no país (R$ 956 na cotação atual). A ferramenta é amplamente utilizada no hóquei, rugbí e até na NFL, mas ainda é pouco comum no futebol.
Quinn, do Canadá, primeira atleta não-binária do futebol, utiliza o colar regularmente durante os treinamentos nesta Copa e chegou a utilizá-lo na estreia da sua seleção nesta Copa diante da Nigéria. É o mesmo caso de outras jogadoras, como Raquel Rodriguez, da Costa Rica.
O colar é aprovado pela Agência Federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, mas sua utilização ainda é atípica, especialmente em competições oficiais da Fifa.