O engenheiro civil Willy Ferraz se manifestou nas redes sociais após ser confundido com seu irmão gêmeo, que abriu, recentemente, um perfil em uma plataforma de conteúdo adulto. O profissional, que é mineiro, ainda se defende de outras acusações feitas a ele, mas que na verdade trata-se de comportamentos do irmão, que mora nos Estados Unidos.
Segundo Willy, ele nunca se envolveu com pornografia e prostituição, além de nunca ter usado drogas recreativas. Nas redes sociais, ele afirma que também não pede dinheiro na internet e que, caso o irmão se passe por ele, espera que as pessoas saibam que trata-se de outra pessoa. O engenheiro civil conta que já abriu um processo contra o irmão, em 2017, e pretende processá-lo novamente.
De acordo com o relato do mineiro, o irmão, que não teve o nome revelado, começou a usar as redes sociais com o mesmo nome de Willy para se passar por ele. O jovem reclama ainda que o irmão fez uma tatuagem no mesmo local e semelhante a dele para se parecer mais ainda com o engenheiro.
Willy reforça que usa apenas a rede social pessoal e a profissional e que tem apenas dois números de telefone e, portanto, que as pessoas devem ter cuidado com o impostor. Segundo o relato, Willy e outros membros da família têm questões familiares com o irmão. Por isso, o gêmeo não mantém contato com o engenheiro há três anos.
De acordo com o mineiro, a relação entre eles é conturbada. Em 2020, o irmão havia pedido para Willy visitá-lo nos Estados Unidos, pois estava se sentindo sozinho, mas ele não foi. O gêmeo também alega nas redes sociais fakes que pagou coisas importantes para o irmão, como uma cirurgia, um carro e até a faculdade do engenheiro. No entanto, Willy Ferraz explica que ainda pagar o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) que garantiu sua formação como engenheiro .
A reportagem do Estado de Minas buscou contato com Willy Ferraz e aguarda retorno.
