Jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva, em sua coluna no portal “Diário do Poder”:
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“Holding de Joesley e Wesley Batista, dona da JBS, a J&F ofereceu R$10 bilhões pela dívida bancária da Braskem, mas isso foi recebido com pé atrás. Executivo de um banco credor da Novonor, acionista da Braskem, avalia que a J&F ‘não tem caixa suficiente’ nem para arcar com suas dívidas, tampouco conta de onde sairia o dinheiro para o negócio.
A dívida da J&F dobrou de R$3,2 bilhões para R$6,5 bilhões em 2022, valor bem superior aos R$1,6 bilhão que a empresa possuiria em caixa.
As demonstrações financeiras da J&F revelam que o custo da dívida da holding também cresceu, com a taxa média de juros chegando a 18,3%.
A situação pode se complicar porque a JBS, principal fonte de receita da J&F, deixou de dar lucro este ano, e gordos dividendos devem minguar.
A J&F recebeu R$500 milhões em dividendos da JBS em 2020, R$2,8 bilhões em 2021 e R$1,8 bilhão em 2022.
Com prejuízos de R$ 1,5 bi da JBS em 2023 no 1º trimestre e R$ 263,6 milhões no 2º, e dívida líquida 4,15 vezes o Ebitda, bye, bye, dividendos.”
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