Por Redação
No primeiro dia útil de funcionamento da Maternidade Santa Mônica, que estava fechada para reforma desde fevereiro, a unidade de saúde já recebeu a primeira paciente sem encaminhamento do Complexo Regulador de Atendimento (Cora).
LEIA TAMBÉM
A mulher estaria em período expulsivo e na 29ª semana de gestação, por isso foi atendida, mas segundo a diretora-geral da maternidade, Rita Lessa, se a situação se repetir, os casos serão comunicados à Secretaria de Saúde responsável e, até, ao Ministério Público do Estado.
“O caso foi encaminhado sem a senha do Cora. Deixamos ser acolhida, porque não vamos deixar a criança nascer em uma ambulância na porta da maternidade. Mas vamos comunicar às secretarias, aos colegiados de maternidade, porque isso não tem como continuar acontecendo”, declarou Rita Lessa
Segundo a técnica de enfermagem que acompanhou a paciente de Marechal Deodoro até Maceió, Isabel Aguilar, ela não conseguiu contato com o Cora, nas tentativas que fez.
Porém, de acordo com a diretora-geral, as pacientes devem procurar, primeiramente, maternidades de risco habitual, que, na Capital, são: Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Guia, Santo Antônio e Hospital do Açúcar. “Se forem diagnosticadas de alto risco, serão encaminhadas ou ao Hospital Universitário ou à Santa Mônica”, disse.
As normas foram criadas para evitar que os leitos da maternidade não sejam ocupados por pacientes de baixo risco.
Transferências
Nesse domingo (27), foram recebidos na maternidade 17 bebês que estavam internados na UTI da maternidade, em funcionamento no Hospital Geral do Estado (HGE). No sábado, foram transferidas as parturientes de alto risco, que estavam no Hospital do Açúcar.
Reforma
A reforma e adequação que resultou na ampliação de leitos de UTI e UCI Neonatal da Santa Mônica custou R$ 1.495.637,96 (recurso do Tesouro Estadual). A capacidade de atendimento desses setores dobrou, passando de 26 para 52 leitos.
Também foram contemplados com obras de melhoria a ambiência, que contempla a recepção principal, o serviço de triagem com acolhimento e classificação de risco no momento da admissão, as salas de pré-parto, parto e pós-parto, a UTI Materna, Centro Cirúrgico, Serviço de Nutrição e Dietética, almoxarifado central, enfermarias do piso superior, a climatização de áreas estratégicas da maternidade e outros serviços emergenciais.
*Estagiário sob supervisão da edição
Gostou? Compartilhe
LEIA MAIS
+Lidas
