Empresário que atropelou e matou PM em Arapiraca tenta recuperar CNH

Publicado em 17/01/2025, às 15h50
O empresário Edson Lopes da Rocha logo após o acidente - Foto: Reprodução
O empresário Edson Lopes da Rocha logo após o acidente - Foto: Reprodução

por Theo Chaves

Publicado em 17/01/2025, às 15h50

A defesa de Edson Lopes da Rocha, acusado de atropelar e matar a policial militar Cibely Barboza Soares, em Arapiraca, em outubro de 2023, entrou com um pedido na Justiça para tentar reaver a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do empresário. O documento foi suspenso logo após o acidente, que deixou a PM morta e o marido dela, o também policial Gheymison do Nascimento, ferido.

No pedido, a defesa requereu a flexibilização da medida cautelar, que mantém suspenso o direito de dirigir de Edson Lopes da Rocha. O Ministério Público de Alagoas (MPF) já se manifestou pelo indeferimento do pedido.  

À época do acidente, testemunhas relataram que o empresário, que conduzia uma caminhonete de cor preta, estaria sob efeito de bebidas alcoólicas. As vítimas foram atropeladas enquanto praticavam ciclismo na AL-220. Edson Lopes fugiu do local sem prestar socorro. 

Empresário é réu por cinco crimes -  Edson Lopes da Rocha, que está em prisão domiciliar, se tornou réu por cinco crimes contra Cibelly Barboza Soares e Gheymison do Nascimento Porto.  Entre os crimes pelo qual o empresário vai responder, está a acusação de homicídio doloso contra Cibelly Barboza Soares, que não resistiu ao atropelamento e morreu.  Além desse crime, Edson virou réu por:

  • Tentativa de homicídio contra o também policial Gheymison do Nascimento Porto;
  • Omissão de socorro;
  • Fugir do local para se esquivar de uma possível prisão em flagrante;
  • Dirigir embriagado.

Além de Edson Lopes, o amigo dele, um homem identificado como João José dos Santos, também se tornou réu por dois crimes. Segundo as investigações, o amigo omitiu socorro às vítimas e teria tentado atrapalhar as investigações.

O caso - Cibelly Barboza e o marido Gheymison do Nascimento, ambos policiais militares, faziam ciclismo no sábado, 14 de outubro, quando foram atropelados por uma caminhonete preta em um trecho da rodovia AL-220, em Arapiraca. A mulher não resistiu aos ferimentos, chegou a ser socorrida, mas morreu no mesmo dia. Já o homem, chegou a ficar internado. Elerecebeu alta médica e foi homenageado pelos colegas de farda na saída do Hospital de Emergência do Agreste. 

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