Cinco dias depois de ser transferido para um hospital em São Paulo, o empresário alagoano Marcelo Barbosa Leite, de 31 anos, não resistiu às complicações causadas por um tiro de fuzil, que teria sido disparado por um policial militar do 3º Batalhão, e morreu na manhã desta segunda-feira (05).
Leite estava internado no BP (Beneficência Portuguesa), de São Paulo, um dos maiores e mais avançados complexos hospitalares privados da América Latina. Segundo familiares a transferência dele para lá foi um esforço para tentar salvar a vida do empresário.
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Antes de ser transferido para São Paulo, a família do empresário fez vários apelos por doações de sangue e informou que ele sofreu complicações como sangramento interno e choque séptico.
"Gostaria de agradecer, primeiramente a Deus, por nos permitir nos despedir do Marcelo. Foram dias difíceis demais, ele lutou bravamente, foi um guerreiro, mas descansou! Agora só nos resta continuar orando para que ele seja bem recebido no reino dos céus. Muito, muito, muito obrigada por cada oração! Ele suportou até aqui por cada uma delas. Que Deus possa nos fortalecer e nos dar suporte para enfrentar os dias de saudade que estão por vir", escreveu Bruna Maria, que é viúva do empresário.
O corpo de Marcelo ainda não foi transferido de volta a Alagoas e, até o momento, não foram divulgadas informações sobre o velório e osepultamento.
Familiares e amigos tinham organizado um ato para cobrar celeridade nas investigações do caso. O protesto seria realizado nesta terça, mas com a confirmação do óbito, foi suspenso e deve ser realizado na próxima semana, segundo uma amiga do empresário.
Empresário Marcelo Leite tinha 31 anos. Foto: Reprodução / Redes sociais |
Marcelo foi vítima de um tiro de fuzil, que teria sido disparado por um policial militar do 3º Batalhão, no município de Arapiraca, Agreste do Estado, na madrugada do último dia 14. Ele foi atingido nas costas após ter sido perseguido ao passar pela AL-220.
A polícia chegou a divulgar que o empresário furou uma blitz, não obedecendo ao pedido de parada, e que foi flagrado portando uma arma com numeração de identificação raspada. A versão, no entanto, foi desmentida por familiares de Marcelo, que alegaram que o empresário tinha sido vítima de uma tentativa de homicídio.
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