Economia em frangalhos, cenário político instável e um exército de desempregados. O efeito dominó da crise financeira devastou postos de trabalho, liquidou empresas e atingiu praticamente todos os setores que pesam no Produto Interno Bruto (PIB) do país. O resultado tem sido um 2016 em que pessoas físicas e jurídicas se arrastam para não fechar o ano no vermelho. A boa notícia é que alguns conseguirão. É o caso do mercado de seguros.
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Inevitavelmente, assim como todos os ramos da economia, o setor acabou afetado pela crise, mas a superação já aparece em números (8,1% de crescimento).
‘Escritório’ embaixo do braço e muita perseverança na cabeça, o corretor de seguros têm levado à risca a máxima “quanto pior a crise, maior a necessidade de seguro”. Em meio às turbulências político-econômicas, o brasileiro tem assimilado a cultura de que, num cenário de muitas incertezas e pouco dinheiro, evitar prejuízos torna-se uma obrigação.
VAMOS AOS NÚMEROS
Os últimos números da CNseg – a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – deixam absolutamente claro que o brasileiro teme prejuízos na “hora errada” e continua investindo em seguros. Foi 8,1% de crescimento em comparação com o mesmo período (janeiro a agosto) do ano passado. A taxa de crescimento tem suas oscilações nos diferentes ramos do mercado, o que não faz diferença no saldo geral, considerando que “crescimento” e “superávit” foram palavras que sumiram do vocabulário da economia brasileira em 2016.
Foram mais R$ 232,5 bilhões de arrecadação até agosto, contra R$ 212,6 bi do mesmo período em 2015. Em 2014, quando a crise era apenas uma especulação, o mesmo período obteve um resultado de R$ 186,4 bilhões.
O peso do setor no PIB também demonstra que o mercado “respirou” bem em 2016. Até agosto, o setor respondeu por 6.4% do PIB. Em 2015 esse índice ficou em 6.1%.
“Em momentos de crise econômica, as maiores preocupações são com a proteção do patrimônio, das famílias e do futuro, por isso, nesse momento, é natural o aumento da procura pelo seguro, que é a maior ferramenta de proteção social já inventada pela humanidade”, disse, em entrevista o TNH1, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio.
No cenário local, o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas (Sincor-AL) Edmilson Ribeiro, resume bem o comportamento dos consumidores em tempos de recessão. “Quanto maior a crise, maior a necessidade de seguro. Seguro é prevenção, é necessidade e , sobretudo em tempos de crise, é hora de buscar proteção, garantias”, teoriza.
ÍNDICE DE CONFIANÇA NO SETOR
A crise ainda não foi vencida, mas a resiliência do mercado tem influenciado diretamente para um futuro menos turbulento. É o que mostra o Índice de Confiança do Setor de Seguros (ICSS), um dos principais termômetros do mercado, que subiu 71,5% no acumulado de janeiro a setembro. A título de comparação, em 2015 o índice começou o ano com 81,1 e chegou a setembro com 64,8; uma queda de 16,3 nos mesmos 9 meses.
Este mês o índice alcançou 115 pontos, numa escala que vai até 200, e que em setembro do ano passado, em pleno redemoinho da crise estava em 64,8 pontos. Em janeiro deste ano o índice ainda engatinhava nos 66 pontos. O levantamento é da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor).
Números promissores, que mostram a expectativa de crescimento, afirma o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, em entrevistas à imprensa.
“O principal desafio é recuperar o terreno perdido. O primeiro semestre foi duro para a economia brasileira e o setor de seguros também foi afetado. Mas a expectativa de retomada do crescimento é muito forte. Os empresários dão sinais de um reaquecimento neste segundo semestre, o que vai influenciar o desempenho dos corretores de seguros e seus negócios”, comemora.
O QUE “BOMBOU”(ou não) NO MERCADO EM 2016?
As estatísticas do setor mostram as evoluções e oscilações dos diversos setores do mercado de seguros. E a “sopa de números” é confirmada por quem faz esse mercado. O TNH1 ouviu corretores, seguradoras, clientes e diretores de entidades do setor em Alagoas e outros estados. Em resumo, 2016 foi o ano da Previdência Privada e outros seguros na linha da cobertura de pessoas. Também tiveram bons números os seguros de responsabilidade civil e de patrimônio. Ou seja, em um ano de crise, o brasileiro esteve ainda mais preocupado em proteger a família e seus bens. Surgem aí com bons resultados e mercado a ser ampliado, em maior ou menor grau, o seguro de vida, de viagem, funeral, residencial, seguro saúde entre outros.
Para Edmilson Ribeiro, Presidente do Sincor-AL, em Alagoas, os seguros na área de saúde e previdência, evitaram uma queda no setor local. Ele destaca o crescimento do ramo de seguro de pessoas.
“O ano tem sido complexo, mas a partir de junho foi possível enxergar uma luz no fim do túnel. De uns tempos para cá, e em tempos de crise isso se acentua, as pessoas vão ganhando a cultura de que é preciso preservar seu patrimônio e a integridade delas e de suas famílias. O seguro de vida vem fomentando o mercado. O segmento funeral tem crescido muito nos últimos 3 anos. Seguro é uma prevenção. Seguro você faz para ter tranquilidade. É uma questão de responsabilidade com você e com seu patrimônio”, alerta Ribeiro.
“A luz no fim do túnel” citada pelo presidente do Sincor-AL é também enxergada por Marcio Serôa de Araújo Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg). Em entrevista ao “Valor Econômico”, destacou. “2016 segue como um ano desafiador, mas temos o alento de que o cenário econômico parou de piorar, o que traz otimismo para 2017”, teorizou.
PREVIDÊNCIA: A tábua de salvação em um mar de incertezas
Reforma que se arrasta no Congresso Nacional, propostas, pronunciamos do governo federal que só trazem apreensão e dúvidas. É nesse cenário de incertezas que o brasileiro, e por tabela, o alagoano, começa a despertar para a previdência privada.
Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), atestam que o volume de recursos aplicados em fundos privados de aposentadoria subiu 13% de janeiro a junho, totalizando R$ 52 bilhões. A estimativa do mercado é de que o setor feche 2016 com crescimento médio de 16%.
“Em um ano de crise, com tanta turbulência, as pessoas despertam para a necessidade de se proteger. E no caso da previdência, o cenário é muito nebuloso. Não temos a mínima noção do que vamos ter pela frente. Temos aí uma reforma em gestação que não se sabe de fato se vai beneficiar ou não a população. Então é preciso planejar, e planejar agora. Daí vem essa força da previdência privada e seguros dessa linha”, avalia o presidente do Sincor-AL.
O presidente da Fenacor, Armando Vergílio dos Santos Júnior, reitera a avaliação de Edmilson Ribeiro: “O crescimento dos seguros de pessoas e previdência evidencia que o brasileiro está mais consciente da importância de planejar o futuro. As incertezas sobre a previdência social e a preocupação com a manutenção do padrão de vida familiar tem impulsionado a procura por previdência e seguros”, afirma Vergílio.
CRESCE NÚMERO DE SEGURADOS
De acordo com os dados do mercado supervisionado pela Susep, o número de participantes em planos de previdência pulou de 27 milhões e 700 mil pessoas, em agosto de 2015, para 28 milhões e 300 mil em agosto deste ano. São mais de 600 mil novos segurados no período.
De janeiro a agosto de 2016 o crescimento foi de 253 mil novos segurados.
Gabriel Baioco, Gerente da Sucursal de Alagoas da Porto Seguros, também observa a tendência pela busca por previdência. "Os clientes estão zelando melhor pelo seu patrimônio, e também estão mais preocupados com seu futuro e o de sua família. APrevidência Privada está em franco crescimento, até pelas mudanças nas regras da Previdência Social que estão por vir e, seguindo a linha de proteção familiar, observo um maior interesse por parte dos clientes no Produto Vida Individual", avalia.
ANO DE CUIDAR DA SAÚDE, DO PATRIMÔNIO E DO FUTURO
Em 2016, o conjunto de modalidades da família “seguro de pessoas” foi o ramo que ajudou o mercado de seguros a respirar. Os números das modalidades viagem, educacional e auxílio funeral deram a sustentação no período de crise.
“O crescimento dos seguros de pessoas e previdência evidencia que o brasileiro está mais consciente da importância de planejar o futuro. As incertezas sobre a previdência social e a preocupação com a manutenção do padrão de vida familiar tem impulsionado a procura por previdência e seguros”, avalia Armando Vergílio, da Fenacor.
Os números da Susep detalham que este ano, mesmo com contas apertadas, o brasileiro não descuidou da cobertura por meio dos chamados Planos de Acumulação (famílias VGBL e PGBL, siglas de planos do ramo de previdência). No período de janeiro até agosto, foi quase 10 bilhões a mais na arrecadação do setor em comparação com o mesmo período do ano passado.
Desempenho semelhante tem tido o setor de saúde suplementar (cobertura médico-hospitalar e odontológico). Foi R$ 9,1 bi a mais na arrecadação até agosto, em comparação com o mesmo período de 2015.
Além do seguro de pessoas, o brasileiro também quis evitar prejuízos em seus bens, afinal, com economia em crise, a dificuldade de recuperação financeira é, obviamente, mais difícil. Com isso, o seguro patrimonial também teve bom desempenho nos números da Susep até agosto. Confira:
REFORMA EM DEBATE
Pauta nacional, a reforma da previdência foi tema do VIII Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, organizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) em agosto último.
Na solenidade de abertura do evento, o presidente da FenaPrevi, Edson Franco, disse que a reforma da previdência é estratégica para os segmentos representados pela entidade. “Primeiro porque é um tema de interesse direto do nosso mercado. Depois, temos de ter em conta que a reforma da Previdência Social representa um pilar fundamental para o desenvolvimento de todos os setores da economia”, enfatizou Franco.
BRUNO, UM HOMEM CERCADO DE SEGUROS POR TODOS OS LADOS
Os números do mercado de seguros em 2016 foram possíveis graças a pessoas como Bruno Santos. Em entrevista ao TNH1, por sugestão de seu corretor, Ailton - também ouvido na matéria -, Bruno se revelou o brasileiro ideal quando o assunto é seguro.
Atualmente ele possuiu seguros de vida, residencial, automóvel e empresarial. Se o ano de crise fez ele cancelar alguma modalidade, ele responde: “A primeira percepção numa hora de crise é que querer se livrar de contas. Mas só que é justamente aí que mais se precisa deles. Tenho seguro residencial, de automóvel, empresarial e seguro de vida. Seguro é necessidade. Na minha visão, a única maneira de você aumentar ou manter seu patrimônio é tendo seguro de tudo”, afirma o empresário.
“Com a crise, as coisas se tornaram mais difíceis, então, obviamente, aí é não dá nem pra pensar em perder patrimônio, em ter prejuízo. Tenho minha empresa, sobrevivo dela. E se acontece algum sinistro? qual a garantia que eu vou ter se isso acontece e eu não tiver uma assistência, de onde vou tirar meu sustento? E imagina isso com a economia estiver ruim? Aí é que a coisa complica mesmo. É impensável ficar sem seguro a qualquer tempo, muito menos em um momento de crise”, insiste.
CORRETORES: HORA DE MANTER VELHOS CLIENTES
A julgar por alguns corretores entrevistados pelo TNH1, 2016, ano de contas enxutas, o mais inteligente por parte dos corretores foi manter os antigos clientes.
Esta é a conclusão de Júnior Ailton, por exemplo, que está no mercado há 23 anos. “Tem sido um ano difícil e a melhor tática é trabalhar o cliente que você já tem. Claro que sempre buscamos novos clientes, inclusive incentivando a cultura do seguro, mas é um ano de aperto financeiro, e mais fácil manter os nossos clientes, negociando para aumentar a carteira deles. É uma forma de superar a crise”, teoriza Ailton.
Gustavo Henrique Olímpio, corretor há 30 anos, diz o mesmo, e reforça a necessidade de negociar para manter o cliente.
“Na crise, as pessoas ficam até mais precavidas. Você compra um carro num momento como este, e tem receio de que aconteça um sinistro e o veículo não esteja segurado. Não é hora de ter prejuízos. O que acontece é que neste momento de crise o cliente ‘chora’ mais, tenta um preço menor, mas entendemos devido a escassez de dinheiro. Então tem sido uma tática negociar com o cliente, e apresentar outros seguros que ele não tem hábito de fazer”, aconselha o corretor.
SEGURO DE VEÍCULOS: COM O “PÉ NO FREIO” EM 2016
Há mais de uma década garantindo religiosamente o seguro de seu veículo, o maceioense Ruy Craveiro é um dos consumidores que fizeram o mercado não ter uma queda brusca em 2016.
“Não cogitei de forma alguma deixar de ter o seguro do meu carro. Com a crise aí é que se torna necessário, afinal, se acontecer alguma coisa, para levantarmos o dinheiro para recuperar um bem é ainda mais complicado”, diz com firmeza.
“Quando vou trocar de carro já procuro saber quanto custa o seguro para já incluir dentro do orçamento da troca”, completa Ruy.
Mas Ruy é o exemplo do consumidor que disciplinado que não quer ter prejuízos por ausência de seguros. Mas o mercado de seguro de autos padeceu em 2016 por um outro motivo: De cada 100 veículos novos, 85 são segurados. Matemática óbvia: se as vendas de novos recuam, a de seguros também. Foi essa equação que fez com que o maior ramo de seguros gerais do país colocasse o pé no freio do crescimento.
Em agosto, em entrevista o TNH1, o presidente do Sincor-AL se mostrava otimista: ““Nos últimos dois meses, de junho para cá, sentimos uma estabilidade, o mercado voltou a se movimentar com a troca de veículos pela linha 2017. Já é uma luz no fim do túnel”, dizia Ribeiro.
Mas no último dia 05, a Fenacor divulgou uma notícia desanimadora para o mercado de seguro de autos: as vendas voltaram a cair.
Segundo a Federação dos Concessionários, a Fenabrave, em setembro, foram emplacadas 159,9 mil unidades novas no país, uma queda de 13% com relação a agosto, que registrou 178 mil unidades.
Como já afirmava Edmilson Ribeiro na entrevista de agosto – “não é um resultado desastroso, mas não mantivemos um crescimento como antes, que chegou a alcançar dos dois dígitos, cerca de 20%”. Num mercado de números vultosos, as perdas também assustam.
Os números do mercado supervisionado pela Susep mostram que até agosto o mercado de seguro de automóvel teve uma queda de mais de meio bilhão na arrecadação em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 21,5 bi em 2015 e 20,9 bi este ano. Os piores meses foram janeiro e fevereiro e o pico positivo, até agora, foi em agosto.
Mas o presidente da Fenacor pondera com otimismo: “Tivemos um primeiro semestre difícil para alguns ramos tradicionais do seguro, como o automóvel, que sofre com a queda nas vendas de veículos novos, mas acreditamos que o setor deve continuar crescendo em 2016 e 2017, como a oferta de novos produtos como o Universal Life e o seguro popular de automóvel”, torce.
Para um diagnóstico mais preciso de como caminha o mercado de seguros neste ano singular para a economia brasileira, o TNH1 também buscou informação do cenário de outros estados do Nordeste.
Além de Alagoas, considerando as avaliações de estados como Bahia e Rio Grande do Norte, os ramos de Previdência e vida se destacam, com um ou outra variação.
O presidente do Sincor-Bahia, Wanderson Gomes do Nascimento, lembra que o setor teve ‘gordura para queimar” em 2016, mas que é preciso buscar alternativas.
“Este ano sentimos o impacto da crise, lógico, mas ainda temos uma gordura a ser queimada. Isso é bom. Mas foi um ano também do mercado se reinventar. Quanto mais turbulências na economia, mais incertezas e quanto mais incertezas mais descrédito no mercado. Isso gera dúvidas no consumidor: vou comprar um imóvel ou não, troco de carro ou não. Com isso, é o momento do corretor se alinhar a esse novo momento, a esse cenário de reacomodação, chegar junto ao seu cliente, educá-lo para ampliar seu leque de opções. E todo o mercado deve estar atento para isso, investindo em novos produtos, no caso de alguns ramos não estarem respondendo como antes”, avaliou Nascimento, apontando os ramos com maior destaque este ano no mercado baiano de seguros:
“Este ano tivemos bons resultados nos setores vida/previdência, responsabilidade civil e seguro garantia, este último com algumas oscilações por conta do recuo no volume de obras públicas”, observa.
O presidente do Sincor-RN, Alderi Alves Moura, também destaca os ramos de vida e previdência, além do seguro empresarial como alguns exemplos de bons números em 2016.
“Aqui no Rio Grande do Norte, em geral, o mercado não registrou queda. Mas foi um ano de adversidades onde corretores tiveram que buscar outras opções para batalhar no mercado além daqueles ramos que estavam habituados a ter bons resultados. O ramo de veículos por exemplo, teve uma retração. Hoje é importante investir na cultura do seguro para que as pessoas possam ampliar os tipos de cobertura”, destaca Moura.
Todos os dirigentes de entidades entrevistados nesta matéria concordam: saúde financeira é resultado de educação financeira. Um estudo divulgado este ano pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostrou como anda o brasileiro neste quesito: O Brasil ocupa a 67ª posição, entre 143 países pesquisados, com 35% de sua população sendo considerada financeiramente alfabetizada. O que está sendo feito para ampliar esse percentual? Entidades como a Susep já descruzou os braços. O governo federal também deu seus primeiros passos.
O estudo que ranqueou a educação financeira foi divulgado durante o I Seminário Susep de Educação Financeira, realizado em maio. No evento foi assinado pela Susep, CNseg, Fenacor e Escola Nacional de Seguros, de um protocolo de intenções para cooperação técnica, científica, educacional e cultural visando o desenvolvimento e execução conjunta de programas e projetos relacionados à Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF, estabelecida pelo Decreto nº 7.397, de 22 de dezembro de 2010. Entre as ações previstas no protocolo estão a de realização de eventos gratuitos que contribuam para a promoção de conhecimento, informação e orientação que fomentem o hábito de poupar e trabalhar em prol da Educação Financeira.
A ENEF – é uma mobilização multisetorial em torno da promoção de ações de educação financeira no Brasil. No portal Enaf é disponibilizada toda uma plataforma de textos e vídeos sobre educação financeira que você pode acessar agora clicando aqui. O ENEF inclui ainda o Programa de Educação Financeira na Escola. No portal, que você conhece aqui, é possível acessar matérias específicos para o ensino médio e fundamental.
Portal da Susep
Já em agosto, a Susep publicou no Diário Oficial da União a chamada para o pregão eletrônico para a contratação de serviço técnico especializado em Plone, para a criação de um Portal de Educação Financeira da Susep.
Outro ponto importante foi a criação por parte do Governo Federal do Conef – Comitê Nacional da Educação Financeira – formado por entidades como Banco Central do Brasil, Ministérios da Educação e da Fazenda, CNseg, Susep e Febraban.
Outro espaço importante para obter uma boa gama de informações é o o portal do Programa Educação Financeira na Escola.
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