O prefeito eleito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), o JHC, concedeu sua primeira entrevista coletiva após a apuração das urnas e a divulgação do resultado das eleições deste domingo (29).
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Caldas fez seu primeiro discurso afirmando que fez uma campanha independente e prometeu fazer uma gestão ouvindo a população.
"Começamos essa jornada de forma independente, com muita coragem e hoje consolidamos um sonho pra Maceió, que queria mudança e a mudança chegou. A partir de agora é falar e fazer essa mudança. Estamos aqui para parabenizar todo o povo da minha querida Maceió que, com coragem, escolheu a independência. Vamos dar continuidade a esse trabalho", disse o prefeito eleito, ao lado do vice-prefeito, Ronaldo Lessa (PDT).
Apoiadores compareceram ao hotel em Cruz das Almas onde JHC concedeu primeira entrevista. |
JHC declarou ainda que deve priorizar os bairros afetados pelo afundamento de solo. Caldas enalteceu aliados, criticou adversários, mas se colocou a disposição para conversar com o governador Renan Filho (MDB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Nós iremos conversar com todos e fazer o melhor para Maceió. Eu serei um prefeito trabalhador, perto do povo que vai para as ruas, sofrer cada drama, que vive nos quatro bairros sofridos de Maceió: Pinheiro, Bebedouro Mutange e Bom Parto", prosseguiu.
JHC e Lessa: chapa venceu com quase 60% dos votos |
João Henrique Caldas agradeceu aos eleitores e também a familiares e aliados políticos.
"Hoje realizamos esse sonho de uma Maceió diferente e mostrando que apontando pro futuro, de maneira limpa, honesta e propositiva. Se não fosse pela coragem do nosso povo, não conseguiríamos fazer essa mudança. Agredeço minha esposa, minha mãe e também ao meu vice, Ronaldo Lessa; ao senador, Rodrigo Cunha e a todos que me apoiaram", prosseguiu.
Auditório ficou lotado para primeira entrevista/Foto: Itawi Albuquerque/TNH1 |
CONCURSOS E NÚMERO DE SECRETARIAS
Durante entrevista coletiva, João Henrique Caldas garantiu que irá realizar concurso público e citou duas áreas. Saúde e Habitação. Perguntado sobre o número de secretarias municipais, acabou não confirmando se irá ou não diminuir o número de pastas.
"Vamos fazer concurso público, temos um baixo efetivo na guarda municipal. Temos obras paralisadas e não temos engenheiros para conceder laudos técnicos. Temos um déficit de 192 médicos na Saúde. Devemos preencher essas vagas com concursos. Sobre as secretarias, confesso que algumas acabaram se juntando e burocratizando ainda mais. Teremos pastas enxutas, mas que deem resultados. Não pode ter a sensação de diminuir o número sem efetividade nos serviços", pontuou.