Em nova audiência, empresário que atropelou casal de PMs volta a negar que consumiu bebida alcoólica

Publicado em 02/04/2024, às 15h34
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Por Theo Chaves

Durante audiência de instrução, realizada na manhã desta terça-feira (2), o empresário Edson Lopes da Rocha voltou a negar ter consumido bebida alcoólica antes de atropelar um casal de PMs que fazia ciclismo na AL-220, em Arapiraca, em outubro de 2023. Uma das vítimas, Cibelly Barboza Soares, não resistiu aos ferimentos e morreu, enquanto Gheymison do Nascimento Porto, marido dela, passou dias internado em unidade hospitalar do município.

À época do acidente, imagens de uma câmera de segurança (veja abaixo) mostraram o empresário Edson Lopes chegando em casa, na companhia de outra pessoa, logo após o atropelamento. Algumas testemunhas e o delegado do caso chegaram a relatar que o motorista estaria embriagado.

Além do depoimento do acusado, foram ouvidos policiais e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-AL) que atenderam a ocorrência no dia do acidente. Algumas testemunhas de acusação e defesa do empresário, convocados para audiência, também foram ouvidos 

A audiência de instrução e julgamento foi presidida pelo juiz  Alberto de Almeida Juiz de Direito Advogado, na 5ª Vara de Arapiraca.

Empresário é réu por cinco crimes -  Edson Lopes da Rocha, que está em prisão domiciliar, se tornou réu por cinco crimes contra Cibelly Barboza Soares e Gheymison do Nascimento Porto.  Entre os crimes pelo qual o empresário vai responder, está a acusação de homicídio doloso contra Cibelly Barboza Soares, que não resistiu ao atropelamento e morreu.  Além desse crime, Edson virou réu por:

  • Tentativa de homicídio contra o também policial Gheymison do Nascimento Porto;
  • Omissão de socorro;
  • Fugir do local para se esquivar de uma possível prisão em flagrante;
  • Dirigir embriagado.

Além de Edson Lopes, o amigo dele, um homem identificado como João José dos Santos, também se tornou réu por dois crimes. Segundo as investigações, o amigo omitiu socorro às vítimas e teria tentado atrapalhar as investigações.

Cibelly Barboza (à esquerda) e Gheymison do Nascimento (à direita) foram atropelados enquanto faziam ciclismo em Arapiraca. Foto: Reprodução

O caso - Cibelly Barboza e o marido Gheymison do Nascimento, ambos policiais militares, faziam ciclismo no sábado, 14 de outubro, quando foram atropelados por uma caminhonete preta em um trecho da rodovia AL-220, em Arapiraca. A mulher não resistiu aos ferimentos, chegou a ser socorrida, mas morreu no mesmo dia. Já o homem, chegou a ficar internado. Elerecebeu alta médica e foi homenageado pelos colegas de farda na saída do Hospital de Emergência do Agreste. 

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