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Desde o início deste ano a Braskem passou a ser o alvo preferencial de Renan Calheiros (MDB/AL), até se sobrepondo às negociações do senador sobre as eleições de 2024, para escolha de prefeitos e vereadores.
A empresa tem sido alvo de várias manifestações do parlamentar no decorrer de 2023, que incluem discursos no plenário, entrevistas, uso de redes sociais, representação ao Tribunal de Contas da União e tudo o mais que esteja ao seu alcance.
O objetivo tem sido uma compensação financeira para o Estado, pelos danos causados pelo afundamento do solo em Maceió – se a prefeitura recebeu, por que não o Estado? -, e, a partir daí, qualquer coisa que diga respeito à mineradora.
Como os resultados não foram o esperado, o senador conseguiu assinaturas para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, até agora sem muita consistência nem mesmo do ponto de vista político.
O último fato que chamou a atenção de Renan Calheiros foi um incêndio na unidade de PVC da Braskem no Polo Industrial de Marechal Deodoro, embora os registros indiquem apenas danos materiais, sem vítimas.
Sua providência, nesse caso, foi pedir ao governador Paulo Dantas que acionasse o Ministério Público Estadual para determinar uma auditoria técnica nas instalações da Braskem.
Até agora a empresa vai resistindo às investidas do senador, que se manteve em silêncio por cinco anos desde o desastre ambiental que afetou cinco bairros de Maceió e, ao que parece, está tentando recuperar o tempo e o espaço político perdidos.
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