O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), viajou esta semana para Brasília para cobrar celeridade no processo de reconhecimento do estado de calamidade pública pelo governo federal nos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro. Nesta quinta-feira (28), o gestor concedeu entrevista à repórter Ana Karolina Lustosa, da TV Pajuçara, e revelou a possibilidade de construção de conjuntos habitacionais para abrigar as famílias que não poderão voltar aos bairros no futuro. O bairro do Pinheiro e região, sofrem com instabilidade no solo, depois que um tremor de terra foi registrado em março do ano passado.
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No último dia 23, a Prefeitura de Maceió anunciou o decreto de calamidade pública nos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro, áreas afetadas por problemas geológicos. A decisão foi publicada no Diário Oficial de Maceió nessa terça-feira (26).
“Hoje [após o encontro com representantes do Governo], ficou muito claro que a área considerada de risco continua sendo a amarela, laranja e vermelha. A prefeitura já está fazendo a desocupação dessas regiões, e todos que vão sair, receberão o aluguel social. E estamos trabalhando a possibilidade da construção de habitacionais para essas famílias que, por ventura, não poderão voltar ao bairro no futuro”, destacou.
(Crédito: Divulgação Secom Maceió)
Rui Palmeira também destacou como positivo o encontro que teve com representantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Secretaria Nacional de Habitação, Secretaria Nacional de Saneamento e Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no Ministério do Desenvolvimento Regional.
“O secretário nacional de Defesa Civil garantiu que vai dar celeridade na decisão de convalidar o decreto de calamidade pública e isso é muito importante para ações que vamos tomar. Estamos buscando encaminhamentos futuros para essas pessoas que vão sair do Pinheiro e que não poderão retornar”, disse.
AUXÍLIO-MORADIA
O prefeito ainda afirmou que os moradores da barreira do Mutange devem receber o auxílio-moradia quando tiverem que desocupar a região. Além disso, o gestor admitiu que eles podem ser deslocados para outras residências.
“A gente sabe que a barreira do Mutange é uma área extremamente crítica, por tudo que está acontecendo na parte de cima é uma área delicada. Então, toda a família que precisar futuramente ser removida da barreira do Mutange receberá seu auxílio-moradia e também trabalhamos com a possibilidade de novas casas para essas pessoas”, finalizou.
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