A taxa média de desocupação em Alagoas foi estimada em 11,1% no segundo trimestre deste ano, um recuo de 3,1 pontos percentuais em relação aos três meses imediatamente anteriores (janeiro, fevereiro e março). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Na comparação com as demais unidades da federação, Alagoas apresentou a décima maior taxa de desocupação e, na região Nordeste, apresentou resultados melhores que Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%), Sergipe (12,7%), Paraíba (12,2%) e Rio Grande do Norte (12%).
Em números absolutos, o desemprego atingia 149 mil pessoas em Alagoas nos meses de abril, maio e junho, um contingente de 41 mil pessoas a menos na comparação com janeiro, fevereiro e março, quando a desocupação atingia 190 mil pessoas. Em relação ao segundo trimestre de 2021, a queda foi de 41,5%, o equivalente a aproximadamente 106 mil pessoas a menos.
Já o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 1.858,00 no trimestre, não mostrando variação significativa em relação ao trimestre imediatamente anterior ou frente ao segundo trimestre de 2021.
Estimada em 1,192 milhão de pessoas nos meses de abril, maio e junho, a população ocupada teve aumento de 123 mil (11,6%) em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao primeiro trimestre deste ano, houve crescimento de 44 mil pessoas, ou seja, variação de 3,9%.
Queda é impulsionada por aumento de empregadores e trabalhadores do setor público - Na análise pela posição na ocupação, os dados revelaram que houve variação de 11,9% (de 192 para 215 mil) entre as pessoas ocupadas no setor público. Outro crescimento estatisticamente significativo ocorreu entre os empregadores. Esse grupo representava um contingente de 33 mil pessoas no primeiro trimestre deste ano e passou para 43 mil no segundo trimestre (30,5% de crescimento).
Já em relação aos grupamentos de atividade, a PNADC Trimestral mostrou que o número de trabalhadores ocupados na “administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” saiu de 235 mil no primeiro trimestre para 265 mil no segundo, ou seja, um crescimento de 11,2%. No setor da “informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, o salto foi de 92 mil para 104 mil (12,7%).
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