Atualizada às 16h36
A assessoria de comunicação da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) divulgou o perfil dos militares da Inteligência mortos na manhã desta sexta-feira, 23, no Barro Duro.
O cabo Alison Ferreira do Nascimento e o soldado Anderson Marques Passos estavam cedidos ao Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público.
Segundo a assessoria, os dois militares eram merecedores de elogios por suas operações na área de inteligência, tendo participados de vários cursos específicos na área.
O cabo Ferreira tinha mais tempo de serviço, atuando na PM há 13 anos. Lotado no 5ª Batalhão, Alison era natural de União dos Palmares, tinha 33 anos, era casado e tinha um filho.
LEIA MAIS
Polícia identifica quatro suspeitos de matar policiais militares; assista ao vídeo
Já o soldado Passos iria completar 10 anos de corporação em 2016. Anderson era lotado no Batalhão de Policiamento de Radiopatrulha (BPRp), e estava noivo. O soldado era natural de Maceió.
Na tarde desta sexta, a Polícia Militar divulgou nota de falecimento e pesar:
“A Polícia Militar de Alagoas, enlutada, lamenta a morte dos companheiros de farda, Cabo Alison Ferreira do Nascimento e do Soldado Anderson Marques Passos, que estavam à disposição do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), ocorrido na manhã de hoje, 23.”
O Ministério Publico também emitiu nota:
"O Ministério Público Estadual de Alagoas, representado pelo seu procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, e pelos membros do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), lamenta a morte dos bravos policiais militares Alisson Ferreira do Nascimento e Anderson Marques Passos, que, durante o exercício de suas funções, foram assassinados numa grota localizada no Barro Duro, no início da manhã desta sexta-feira (23).
O MPE/AL destaca a coragem e a eficiência com que os dois PM"s trabalhavam em parceria com o Gecoc, uma prova incontestável da perfeita integração operacional que existe entre o Ministério Público, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e as polícias Militar e Civil.
A Procuradoria Geral de Justiça também se solidariza com os familiares das vítimas e garante o máximo empenho da instituição nas investigações que buscarão desvendar a autoria dos homicídios e na instauração do devido processo legal penal."
+Lidas