Na próxima semana o Senado Federal deve sabatinar o mais recente indicado ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal, o hoje Ministro da Justiça, Flávio Dino.
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Dino foi juiz federal e decidiu ingressar na política, sendo duas vezes seguidas eleito governador do Maranhão, pelo PC do B, e no ano passado, já filiado ao PSB, foi eleito senador – agora licenciado para fazer parte do ministério do governo Lula (PT).
A tendência é que seu nome seja aprovado pelos atuais colegas de Legislativo na sabatina e esses dias que antecedem a confirmação são de expectativa – quem votará contra; quem votará a favor.
Da atual bancada de Alagoas no Senado os governistas Renan Calheiros e Fernando Farias – suplente que substitui o titular, Renan Calheiros Filho -, ambos filiados ao MDB devem votar em favor de Dino para o STF.
Nas sondagens feitas junto aos próprios parlamentares, o voto de Rodrigo Cunha (Podemos) aparece como indefinido, embora sua posições mais recentes sugiram que ele deve ser favorável a Flávio Dino.
Na eleição para presidente do Senado, no início deste ano, Rodrigo constou entre os indecisos até os últimos instantes e, ao final, terminou como vice presidente na chapa de Rodrigo Pacheco (PSD/MG), que garantiu um segundo mandato.
Agora, em relação à sabatina de Flávio Dino para ministro do STF, as redes sociais em Alagoas começam a cobrar uma definição de Rodrigo Cunha, com eleitores que dizem ter votado nele nas últimas eleições sugerindo que vote contra a indicação do atual Ministro da Justiça.
A esta altura, faltando poucos dias para a definição, somente o próprio Rodrigo e os assessores mais próximos sabem qual será mesma a sua posição.
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