Faleceu na madrugada desta segunda-feira (18), no Hospital Arthur Ramos, em Maceió, o professor, economista, servidor público aposentado e escritor Sílvio Hermano de Bulhões. Natural de Santana do Ipanema, tinha 88 anos de idade e faleceu de causas naturais.
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O velório está anunciado para o Memorial Parque – do Grupo Parque das Flores -, no Benedito Bentes, onde será cremado no final da tarde.
Sílvio Bulhões era filho natural de Corisco, um dos integrantes do bando de Lampião, e aos três anos de idade foi entregue, para ser criado, pelo padre José de Melo Bulhões, herdando o seu sobrenome.
Sílvio nunca renegou suas origens e até chegou a escrever um livro a respeito: “Memórias de um filho de cangaceiros – Corisco e Dadá”.
O nome de registro de Corisco era Cristino Gomes da Silva Cleto, enquanto Dadá, sua companheira de cangaço e mãe de Sílvio foi registrada como Sérgia Ribeiro da Silva.
Em entrevista ao G1, ano passado, Sílvio Bulhões se referiu aos pais:
“Quando alguém às vezes diz ‘seu pai foi um bandido?’, eu digo, para a sociedade foi. O grupo de Lampião, o grupo de papai e outros eram grupos de marginais. Portanto, o termo bandido calha. Eu é que nunca o trato desse jeito. Eu trato de cangaceiro, que ele se orgulhava disso”.
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