O economista Elias Fragoso faz uma observação interessante sobre a CPI da Braskem em andamento no Senado Federal.
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Elias, professor aposentado da Ufal, foi secretário de Finanças e de Planejamento Urbano de Maceió, estuda o Caso Braskem desde o início e coordenou o livro “Rasgando a Cortina de Silêncios”, sobre danos causados pela mineradora em Maceió.
No seu entendimento, deveriam ser ouvidos outros dirigentes da empresa na CPI do Senado, e não Marcelo Arantes, o Diretor Global de Pessoas, Comunicação, Marketing e Relações com a Imprensa.
Segundo o economista, a convocação desse diretor é um “faz de conta”, uma espécie de cartas marcadas, porque ele está “blindado no STF com mandado que lhe asseguram (conforme a Constituição) o direito de não produzir provas contra si ou a empresa, nesse caso”.
Elis Fragoso faz até uma acusação, com uma ponta de ironia:
“O Senador que fez a ‘convocação’ é da Bahia. E não faz questão de dizer aos seus pares que é amigo dos donos da Braskem. Uma indicação a dedo. Milimétrica. Pra que correr riscos, né?”
Marcelo Arantes vai ser ouvido na CPI da Braskem na próxima quarta-feira, 10.
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