Criado em novembro de 2020 pelo Banco Central (BC) como uma alternativa para a transferência de dinheiro, o Pix tornou-se o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, superando o uso de dinheiro em espécie e substituindo operações como DOC e TED.
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De acordo com a pesquisa "O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro", publicada pelo BC, o Pix é utilizado por 76,4% da população. Além de sua praticidade, permite transferências de recursos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora do dia, e de forma gratuita para pessoas físicas.
O Pix também desempenhou um papel importante na inclusão financeira, trazendo cerca de 71,5 milhões de pessoas para o sistema bancário, segundo o Banco Central. No dia 20 de dezembro de 2024, o serviço bateu um recorde ao registrar 252,1 milhões de transações em um único dia.
Apesar do sucesso, o Pix enfrenta desafios, como o impacto de fake news que geram dúvidas entre os usuários sobre sua segurança e funcionamento.
Como funciona o Pix?
Na prática, o Pix substitui transferências bancárias tradicionais (como DOC e TED), dinheiro físico e até pagamentos de contas e tributos. Também é amplamente aceito em comércios, tanto presencialmente, via QR Code, quanto em compras online.
Para usar o Pix, é necessário cadastrar uma chave Pix na conta bancária ou em uma plataforma de pagamento. Essa chave é um identificador da conta e pode ser:
As transações são rápidas, geralmente concluídas em segundos, e gratuitas para pessoas físicas. Para empresas, algumas instituições financeiras podem aplicar taxas, dependendo de suas políticas.
Mudanças adotadas em 2024
Em 2024, o Banco Central implementou importantes mudanças no Pix para aumentar a segurança dos usuários. Entre as medidas, foi estabelecido que transações acima de R$ 200 só podem ser realizadas em dispositivos previamente cadastrados pelos clientes.
Dispositivos não cadastrados, como smartphones ou computadores novos, ficam limitados a transferências de até R$ 1.000 por dia. Além disso, o limite máximo para transações no período noturno, das 20h às 6h, foi mantido em R$ 1.000.
Para reforçar a segurança, as instituições financeiras também foram obrigadas a adotar sistemas mais rigorosos de monitoramento, capazes de analisar o comportamento dos usuários e identificar padrões incomuns de transações.
O que esperar do Pix em 2025?
Uma das principais novidades é o lançamento do Pix Automático, previsto para 16 de junho. Essa funcionalidade permitirá a automatização de pagamentos recorrentes, como contas de luz, água e serviços de assinatura, eliminando a burocracia e mantendo a gratuidade para pessoas físicas.
Além disso, outra inovação esperada é o Pix por Aproximação, que deve estar disponível a partir de fevereiro. Com isso, será possível realizar pagamentos apenas aproximando o celular ou outro dispositivo compatível.
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