Drone ajuda em monitoramento hídrico no interior alagoano

Publicado em 28/05/2019, às 11h35
Imagem Drone ajuda em monitoramento hídrico no interior alagoano

Por Assessoria

A tecnologia tem sido aliada da Agreste Saneamento no patrulhamento do trajeto percorrido pela água, do leito do rio até a estação de tratamento. O uso de drones está ajudando no trabalho feito pelas equipes de vigilância patrimonial, que percorrem aproximadamente 200 km de estradas, muitas com difícil acesso.

A Agreste Saneamento mantém um Centro de Controle de Operações responsável pelo monitoramento de todo caminho percorrido pela água, desde a captação até o momento da chegada nos reservatórios da CASAL. Toda esta rede é controlada por equipamentos de alta tecnologia que fornecem informações em tempo real, facilitando assim, agir rapidamente ao detectar um vazamento, por exemplo. O sistema também permite acompanhar à distância aspectos como vazão, volume e pressão da água.

De acordo com Ângela Lins, diretora da Agreste Saneamento, a tecnologia representa um investimento de baixo custo operacional, mas de grande importância para o mapeamento da área, ajudando a reduzir o tempo gasto para fazer reparos ou encontrar casos de furto de água, os conhecidos “gatos”, por exemplo. “Sempre que se fala em usar drones, a intenção é melhorar processos. Nos trechos onde o acesso é difícil, utilizamos o drone e rapidamente conseguimos detectar a situação do local, reduzindo também o risco de acidentes”, explica.  

O drone pesa 1,2 kg e tem 40cm de diâmetro, podendo voar a altura máxima de 100 metros e 1Km de distância. A autonomia de voo é de até  20 minutos e permite filmar e fotografar imagens em alta resolução. O equipamento permite também paramonitoramento da vazão do rio São Francisco.

Crime contra o patrimônio

Roubar água ou danificar a adutora é crime previsto por lei.No Código Penal, na parte que trata sobre crimes contra o patrimônio, a ligação clandestina, se feita antes que passe pelo relógio de água, por exemplo, configura crime de furto (através do artigo 155, parágrafo terceiro). A pena varia de um a quatro anos de reclusão, com aplicação de multa. No caso da manipulação dos hidrômetros, com objetivo de pagar menos, é considerado estelionato pelo artigo 171, com pena que pode chegar a cinco anos mais pagamento de multa. 

Sobre a Agreste

A Agreste Saneamento atua junto com a Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) através de uma parceria público-privada, para captar, aduzir e tratar água, assegurando melhorias nos sistemas de abastecimento em 10 municípios da região Agreste do Estado, beneficiando mais de 350 mil habitantes.

Foi eleita a melhor empresa para trabalhar em Alagoas em 2018, de acordo com pesquisa realizada pela Consultoria Great Place to Work Brasil (GPTW), que pontua as empresas mais bem-sucedidas em estratégias de gestão de Recursos Humanos.

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