Dono de mercadinho é capturado por estupro de criança em Porto Real do Colégio

Publicado em 29/11/2024, às 10h46
Idoso foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão por estupro de vulnerável - Foto: Cortesia/PCAL
Idoso foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão por estupro de vulnerável - Foto: Cortesia/PCAL

por Eberth Lins

Publicado em 29/11/2024, às 10h46

Um homem idoso foi preso acusado de estupro de vulnerável em Porto Real do Colégio, no Baixo São Francisco alagoano. Ele foi detido nessa quinta-feira (28).

José Messias dos Santos, o Zé da Maria Romeira, de 66 anos, chegou a ser condenado a 20 anos e oito meses de prisão, mas estava foragido da justiça alagoana. Ele foi preso na conhecida Rua do Papoco, Centro da cidade, nessa quinta-feira (28).

Segundo o Núcleo de Investigação Especial (Niesp) da Polícia Civil, a criança foi violentada em fevereiro de 2017, dentro do mercadinho que pertencia à José Messias.

“Consta do Inquérito Policial que no dia 15 de fevereiro de 2017, no turno matutino, a vítima estava na calçada de casa quando sua tia deu algumas moedas para que ela fosse comprar alguns doces e colorau no mercadinho pertencente ao denunciado. A criança, no entanto, demorou a voltar, o que chamou a atenção de familiares, que foram ao encontro da menina no mercadinho", detalhou o chefe de Operações do Niesp, Weber Cardoso, acrescentando que a vítima "saiu correndo e chorando e, ao chegar em casa, disse que o denunciado passou a mão em suas partes íntimas, tirou o órgão genital da calça e mandou que a vítima pegasse, tendo esta se recusado".

Outra criança, essa à época com sete anos, irmã da menina de cinco anos, também, teria sido violentada pelo dono do mercadinho. "Quando uma narrou o ocorrido, a irmã disse que também já tinha sido vítima do denunciado, que em outra oportunidade, que não lembra a data, o acusado pegou em suas partes íntimas e tentou dar-lhe um beijo lascivo", traz a polícia.

"Plenamente caracterizado está o crime de estupro de vulnerável na forma continuada, uma vez que o denunciado praticou a conduta por mais de uma vez nas vítimas em situações semelhantes", complementou a PC.

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