Justiça

Dois são condenados por morte de mulher que teve cabeça e coração arrancados do corpo

João Victor Souza* | 09/07/24 - 09h49
Reprodução

Walber Rodrigo da Silva e Samuel Lopes da Silva, que eram reús pelo assassinato de Mylca Simeia da Conceição, jovem que teve a cabeça decapitada e o coração arrancado do corpo no ano de 2019, no município de Rio Largo, foram condenados em júri popular nessa segunda-feira (08). O crime teria sido motivado por disputa entre facções criminosas.

Walber foi condenado a vinte anos, sete meses e vinte dias, enquanto Samuel teve a pena de 24 anos, dois meses e 24 dias de reclusão. Eles foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, e também responderam pela corrupção dos menores que se envolveram no crime. 

O cumprimento da pena deve ser iniciado em regime fechado. A prisão preventiva de Walber e Samuel foi mantida com fundamento de garantia de ordem pública e no perigo que a liberdade dos dois poderia trazer.

O júri foi conduzido pelo juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal, e aconteceu no Fórum do Barro Duro.

Relembre o caso

Os restos mortais de Mylca foram encontrados por populares em via pública, em Rio Largo, na manhã de 29 de janeiro de 2019. A cabeça e outras partes do corpo foram localizadas mais à frente, em um barranco no conjunto Barnabé Oiticica, na Mata do Rolo, em Rio Largo.

Os adultos e os adolescentes envolvidos encurralaram Mylca, a esfaquearam e depois jogaram um paralelepípedo contra a cabeça dela. Após a execução, a mulher teve a cabeça e o coração arrancados.

Um dos acusados afirmou que foi ameaçado pela vítima um dia antes. Os envolvidos faziam parte de facções criminosas rivais.

*Com informações da Ascom TJ-AL