Um dos delegados que compõem a comissão que investiga o possível desvio de doações da ONG Pata Voluntária, em Maceió, confirmou ao TNH1 nesta segunda-feira (8), que os doadores que quiserem recuperar o valor devem acionar a Justiça.
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De acordo com o delegado Thiago Prado, o valor investigado já foi bloqueado e transferido para uma conta judicial. "As vítimas deste golpe devem solicitar ressarcimento através de juízo criminal, comprovando valor doado e em qual conta foi feita o depósito. O juiz irá decidir como será feito", esclareceu.
A organização não-governamental cuida de animais abandonados e tem sede no bairro do Trapiche da Barra. Em postagens nas redes sociais na quinta-feira passada, a presidente da Pata Voluntária, Amropali Pedrosa Mondal, 28 anos, denunciou um assalto na sede localizada em Jaraguá, mas a polícia encontrou o local abandonado e sem nenhum animal, o que levou à descoberta da fraude.
Segundo a polícia, Amropali Pedrosa e as funcionárias Nayane Perícia Silva Barros, 26 anos, Maria Gisele do Nascimento Oliveira, de 23 anos, confessaram a fraude. Elas foram presas na última sexta-feira (5), no bairro de Jatiúca, e devem responder por estelionato, formação de quadrilha e comunicação falsa de crime.
O TNH1 esteve na sede da instituição na manhã desta segunda (08) e tentou conversar com dois funcionários que estavam no local, mas eles disseram que não podiam informar quantos animais permanecem no local e nem comentar sobre as denúncias.
Sede de ONG no Trapiche da Barra / Foto: Erik Maia |
A OAB-AL informou que os defensores das envolvidas solicitaram que suas indetidades não fossem divulgadas e informaram também que não irão comentar o caso, por enquanto. "Em momento oportuno os advogados vão convocar a imprensa pra prestar maiores informações", esclareceu a Ordem.
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