DNIT lamenta morte de trabalhador e diz que segue acompanhando investigações

Publicado em 16/01/2025, às 16h23
Corpo de Bombeiros de Alagoas (CBM-AL)
Corpo de Bombeiros de Alagoas (CBM-AL)

por João Arthur Sampaio

Publicado em 16/01/2025, às 16h23

Em nota oficial enviada ao TNH1, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) lamentou o acidente que culminou na morte de um trabalhador durante a execução de serviços de pavimentação, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no bairro do Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió. O caso aconteceu na madrugada dessa quinta-feira (16).

O órgão federal manifestou solidariedade à família, amigos e colegas da vítima, que era funcionária de uma empresa contratada para a realização da obra. No posicionamento também foi dito que o DNIT continuará acompanhando as investigações realizadas pelos órgãos responsáveis e reafirmou o compromisso com a segurança do trabalho em todas as obras sob sua gestão.

MPT investiga morte - O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas divulgou, no início da tarde desta quinta-feira (16), que protocolou uma denúncia para investigar o acidente que causou a morte do trabalhador. As informações foram encaminhadas para autuação da denúncia, que será distribuída a um dos procuradores do MPT.

O caso - Um homem morreu soterrado na madrugada desta quinta-feira (16), enquanto trabalhava na Avenida Durval de Góes Monteiro, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió. A vítima estava trabalhando na obra de recapeamento da avenida, em um caminhão carregado de areia, quando caiu e foi soterrado.

Em entrevista à TV Pajuçara, o tenente do Corpo de Bombeiros, José Alexandre, deu mais detalhes sobre o acidente. “Ele foi engolido e asfixiado pela areia, além de pressurizado pela máquina. O corpo não teve lesões, mas foi comprimido pela areia”.

Ainda segundo o militar, os colegas de trabalho não perceberam a ausência do homem e só notaram que a vítima estava soterrada no momento que o sapato dele começou a aparecer no local que tem vazão de areia.

O tenente também explicou que há a suspeita que o trabalhador não estava com todos os equipamentos necessários. “Aquela máquina tem uma tela que a areia bate nela e desce, e também um fio de amarração, para que caso o trabalhador caia não seja arrastado. Quando o observei lá, ele não estava com nada disso”.

Os militares do bombeiros tiveram que cavar dentro da máquina para conseguir realizar a retirada do corpo e acionaram o Instituto Médico Legal (IML) para o recolhimento.

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