Diretor do CRB crava objetivo na Série B e aponta mercado para buscar jogadores

O Clube de Regatas Brasil (CRB) vem tentando acalmar os ânimos e buscar a recuperação no Campeonato Alagoano e na Copa do Nordeste. O início conturbado nas competições ligou o alerta da torcida e do próprio clube, que trocou o comando do departamento de futebol.

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Novo diretor do Regatas, Ari Barros foi apresentado nessa terça-feira (18) no CT Ninho do Galo. Em entrevista coletiva, o dirigente evitou apontar os erros de planejamento, mas ressaltou o aval que tem do presidente Mário Marroquim para tomar as decisões que entender necessárias.

É muito fácil chegar aqui e apontar um erro. Eu chego para poder entender o que foi feito, o que está sendo feito e o que vai ser jeito. Aquilo que for preciso mudar, nós iremos mudar. O futebol passou por uma reformulação gigantesca e precisa de tempo para esse motor engrenar. Eu entendo que, o que for preciso, eu tenho o OK do meu presidente e dos meus pares. 

A cobrança por reforços também aumentou. Questionado, Ari comentou que o clube monitora o mercado e que o futebol sul-americano deve ser mais explorado.

A gente está monitorando. Nós temos um banco de dados muito vasto. Eu tenho enxergado que a nossa solução no futebol brasileiro é encontrar jogador no futebol sul-americano, porque eles desejam jogar no nosso país. São atletas que não custam tão alto — revelou o dirigente, que também ressaltou o alto custo de atletas das duas primeiras divisões do Brasil.

— O futebol é caro. E, às vezes, um jogador que está na Série  A e B, a gente não consegue mais barganhar um certo valor e a saída é o futebol sul-americano. Eu tenho procurado essa estratégia e, graças a Deus, tem dado certo.

O desejo da torcida regatiana permanece sendo o acesso à primeira divisão. Após ser perguntado se o objetivo interno do clube mudou após o início de temporada abaixo, Ari foi incisivo ao responder que, sim, o CRB é postulante ao acesso.

Nós somos postulantes ao acesso. Somos uma equipe grande, que já mostrou que tem condições de chegar e brigar pelo acesso. Mas temos que ter pés no chão. Nós temos que saber que precisa, a cada dia, buscar uma melhora porque uma competição do nível da Série B não é fácil. 

— O investimento do Goiás é gigantesco e, no ano passado, ficou pelo caminho. O Novorizontino bateu na porta e ficou. Então, é pezinho no chão porque, na hora que a Série B começa, são 38 rodadas. É muito jogo.