O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, citou, durante delação premiada na Operação Lava Jato, poderes concedidos pelo então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pela atual presidente, Dilma Rouseff (PT), ao senador Fernando Collor (PTB-AL), dentro da Petrobras.
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Segundo revelou a Folha de São Paulo, Cerveró, em depoimento, atribuiu a Lula a decisão de ter "concedido influência sobre a BR Distribuidora" ao senador e ex-presidente Fernando Collor. Poder semelhante teria sido dado ao alagoano pela presidente Dilma Rousseff, conforme o delator alegou ter ouvido do senador.
Segundo Cerveró, por volta de setembro de 2013, ele foi chamado a Brasília para uma reunião com Collor na Casa da Dinda, residência do senador. Na ocasião, o senador disse ter falado com Dilma, "a qual teria dito que estavam à disposição de Fernando Collor a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora".
Cerveró foi mantido no cargo de diretor financeiro. Para ele, isso ocorreu para que "não atrapalhasse os negócios conduzidos" por Collor na estatal.