Um sono adequado é essencial para a saúde do corpo e do cérebro e mais do que dormir por horas, um bom sono é aquele com qualidade. Atitudes simples, no dia a dia, como deixar as luzes da casa mais baixas, evitar equipamentos eletrônicos e ter regularidade podem ajudar a ter uma noite tranquila e plena de descanso (saiba mais abaixo).
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Nesta sexta-feira (17), é comemorado o Dia Mundial do Sono. Estudos apontam que dormir bem melhora o humor, a concentração, fortalece o sistema imunológico e previne doenças cardiovasculares e metabólicas.
É nesse período de descanso que o organismo exerce as principais funções restauradoras, repõe energia e regula o metabolismo. O sono é considerado um dos três pilares da saúde, ao lado de uma alimentação saudável e da prática de atividades físicas.
A neurologista Ingrid Faber, de Brasília, explica que a duração adequada de sono pode variar de pessoa para pessoa e de acordo com cada fase da vida.
"Uma pessoa pode ter necessidade do sono menor, em torno de 6 horas e meia e outra em torno de 10 horas, por exemplo. Isso é avaliado de acordo com o desempenho da pessoa ao longo do dia", diz a médica.
A neurologista diz que a pessoa pode dormir muito e, mesmo assim, não dormir bem e ter baixa qualidade do sono. "Isso a gente consegue observar por meio de avaliação das ondas cerebrais ao longo do sono, onde a gente pode identificar quais fases do sono estão predominando, se existe um percentual adequado de cada fase do sono", explica.
"Para melhorar a qualidade do sono é preciso identificar se existe algum fator que esteja prejudicando o sono", diz a neurologista.
Para entender melhor o que prejudica o sono, o ideal é procurar ajuda de um médico, porque a dificuldade pode estar ligado a doenças neurológicas, como epilepsia, ou distúrbios respiratórios, como apneia do sono. Mas, algumas atitudes no dia a dia podem ajudar a melhorar o sono, como:
O sono do brasileiro - A Associação Brasileira do Sono (ABS) recomenda que um adulto durma entre 7 e 9 horas por noite. Quem dorme pouco de forma eventual pode ter sonolência, fadiga, mau humor e redução do desempenho cognitivo, inclusive a capacidade de decisão.
"Pessoas que costumeiramente dormem pouco vivem menos e apresentam mais risco de desenvolver demência", diz a neurologista Ingrid Faber.
No Brasil, as pessoas dormem, em média, 6,4 horas por noite, de acordo com estimativas da ABS. Além da duração reduzida, 65,5% dos brasileiros apresentam sono de má qualidade, segundo estudo realizado por pesquisadores da Unifesp e da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo um levantamento feito com 2.635 adultos, com idade média de 35 anos , as pessoas com pior padrão de sono são:
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