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Desfralde: uma virada de chave na vida da mãe

Em 23 de Fevereiro de 2024 às 08:00

Pode até parecer uma bobagem para muitos, mas para quem é mãe, como eu, vai entender bem o sentido desse post. É um relato de mãe pra mãe.

O ano de 2024 já começou fazendo história, literalmente. Isso porque, foi no 1º dia do ano, qu Otto, meu filho de 4 anos, fez xixi pela primeira vez no vaso sanitário. Simples? Não! Mas foi após uma conversa com a “tia Suzana”, tia do coração e pediatra dele, onde ela dizia: “Nossa Otto, agora é um novo ano, um ano de coisas novas, um ano que você vai crescer mais e não vai usar mais fraldinha, né?” E, para nossa surpresa, ele concordou imediatamente com a Tia Suzana. E com um incentivo dela, ele foi ao banheiro e… sim, a “mágica aconteceu.

E daí você deve estar se perguntando: mas Lis, você só veio tirar a fralda dele agora? E eu te respondo: bem que tentei antes, por diversas vezes. E foram tentativas frustradas. Por muitas vezes, usei a distância da minha casa como desculpas, afinal, passamos quase uma hora no trânsito até a escola. Usei a correria da minha rotina como desculpas também, afinal, colocar uma fralda roupinha é, sem dúvida muito mais prático do que lavar cuecas, ou vai me falar que não…

Ah, e por falar em cuecas, ah essas já viraram melhores amigas dele desde o primeiro momento. Começamos bem pelo xixi, passando o dia inteiro de fralda e a gente lembrando quase que de 10 em 10 minutos se ele queria fazer xixi. Algumas (poucas) vezes, “esqueceu” de falar e fez nas calças. Acontece.

À noite, durante pouco mais de um mês, ainda usávamos fraldas. Mas, para nossa surpresa, a fralda amanhecia sequinha. Além disso, quando ele sentia vontade de fazer xixi na madrugada, sempre nos acorda para levá-lo ao banheiro. E agora elas também já não fazem mais parte da rotina noturna. Ufa!

Agora o cocô… ah esse deu um pouco mais de trabalho. Foram dezenas de cuecas e bermudas sujas. Ou melhor, podres (hehehehe). Cocôs caídos no chão da sala, da cozinha… E a gente, sem cobranças, sem reclamações, sem forçar nada, o outro “milagre” aconteceu. E, nesta semana, a grande virada de chave: o vasinho já faz parte da rotina das necessidades fisiológicas do meu pequeno grande menino. Uma evolução para a criança de 4 anos e um aprendizado para os pais dele.

Eu sabia que já estava na hora de desfraldar. A família sempre “cobrava”, a escola já tinha alertado para o “limite” do desfralde (já que agora ele está noutro momento da educação infantil), mas por aqui decidimos deixar acontecer. E de tudo isso fica a lição: devemos respeitar o tempo de cada um. Sem comparações ou neuras. Ou como eu costumo falar, sem coreografia.

E esse é o relato de uma mãe feLis, em poder celebrar mais uma conquista da nossa jornada desafiadora do criar.

Um beijo carinhoso e até o próximo post.

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