Mais de 200 casos de dengue foram registrados no intervalo de uma semana e Maceió chegou a 5,4 mil confirmações para a doença em 2024. Foi o que apontou o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 1.658 casos, o Município apresentou um crescimento na ordem de 227,08% para ocorrências de dengue.
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Os dados de arboviroses, da semana epidemiológica 34, mostram que foram 5.423 casos confirmados, sendo 203 a mais se comparado com o boletim da semana 33. Já os considerados prováveis da doença chegaram a 6.122, um aumento de 192 em relação à semana passada. A cidade segue com o registro de quatro óbitos causados pela dengue neste ano.
A SMS também divulgou que o sexto distrito sanitário é o de maior incidência da doença por 100 mil habitantes. Entre os bairros se destacam: Centro (2.414,98/100 mil hab.), Bebedouro (2.006,17/100 mil hab) e Pajuçara (1.093,66/100 mil hab.).
O aumento do número de casos têm preocupado os órgãos públicos. A população pode colaborar com denúncias de focos e áreas com potencial para proliferação do Aedes aegypt, mosquito que transmite, além da dengue, doenças como a zika e a chikungunya (veja número das outras doenças mais abaixo).
A SMS disponibilizou o disque-dengue, acessível pelo telefone 3312-5495. O canal funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, e através dele, os maceioenses podem denunciar tanto terrenos baldios, imóveis abandonados e piscinas desativadas, que ofereçam riscos à saúde com focos potenciais do mosquito, quanto locais com presença de roedores, animais peçonhentos ou do mosquito palha – transmissor da leishmaniose canina.
Dados da Chikungunya
Segundo a SMS, há 230 casos prováveis e 175 confirmados de chikungunya na capital neste ano. Não houve óbito causado pela doença. Em comparação com a semana 33, foram quatro novos casos prováveis e dois novos confirmados. No mesmo período de 2023, 390 casos foram confirmados, o que mostra a redução na ordem de 55,13% do ano anterior.
A análise por distrito sanitário até a 34ª semana epidemiológica mostra, assim como o relatório da dengue, o sexto distrito como o de maior incidência. Bebedouro (77,16 casos/100 mil hab.), Canaã (61,91 casos/100 mil hab) e Centro (49,29/100 mil hab.) aparecem no topo de registros.
Registros da Zika
Já os casos de Zika apresentam números menores se comparado com dengue e chikungunya. Foram 63 casos prováveis, um a mais em relação ao boletim da semana passada, 17 casos confirmados e nenhum óbito. Em 2023, no mesmo período, foram confirmados 13 casos de zika, o que significa que em 2024 houve um aumento de 107,69% em relação ao ano anterior.
A SMS não divulgou os bairros com maior incidência da doença neste ano.
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