Delegado detalha briga de trânsito que terminou em morte de taxista

Publicado em 01/02/2019, às 13h52
Taxista foi encontrado morto na quinta (24) | Arquivo pessoal
Taxista foi encontrado morto na quinta (24) | Arquivo pessoal

Por Eberth Lins

O delegado Rodrigo Sarmento, da Delegacia de Homicídios, conversou com o TNH1, nesta sexta-feira (01), e detalhou o desentendimento no trânsito que teria motivado o assassinato do taxista Edísio Correia, de 64 anos. O idoso foi encontrado, na última quinta-feira (24), com uma marca de tiro nas costas em uma mata, no bairro Petrópolis, na parte alta de Maceió.

De acordo com o delegado, tudo começou a partir de uma discussão de trânsito entre um amigo do suspeito pela morte do taxista, Wellington Henrique dos Santos, de 20 anos, e o filho da vítima.

“O comparsa do Welington colidiu com uma moto no carro do filho do Edísio. Eles tiveram uma discussão, mas depois o comparsa disse que pagaria os danos e acertou para que o taxista e o filho fossem buscar o dinheiro em uma favela”, disse.

“O filho do taxista desconfiou que o acerto fosse uma embosca e decidiu não mais cobrar pelo dano no veículo e assumir os custos. No entanto, o Welington soube da discussão e arquitetou o plano de roubar e matar o taxista como uma forma de vingança”, acrescentou o delegado.

O nome do amigo do suspeito envolvido na discussão ainda não é de conhecimento da polícia. “Embora o Welington negue essa versão, o Guilherme, comparsa que abandonou o carro do taxista após o crime, já detalhou o ocorrido à polícia”, complementou.

Guilherme Ferreira Vieira, de 18 anos, apareceu em imagens de câmeras de segurança de um comércio no bairro do Prado, no dia seguinte ao desaparecimento, estacionando o carro do taxista e deixando o local logo em seguida a pé.

Além de Welington, que confessou ser autor do disparo que atingiu o taxista, e de Guilherme foram presos por participação no crime Ralpho da Silva Gomes, de 42 anos e Wanderson Felipe, de 23 anos.


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