Além do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que propôs a Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem, o colegiado já tem os demais membros titulares indicados: Efraim Filho (União-PB), Cid Gomes (PDT-CE), Omar Aziz (PSD-AM), Jorge Kajuru (PSB-GO), Eduardo Gomes (PL-TO) e Wellington Fagundes (PL-MT).
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O objetivo da CPI é apurar a responsabilidade pelo desastre ambiental que causou o afundamento do solo nos bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e parte do Farol, além de isolar, social e economicamente, a região conhecida por Flexais, que margeia a Lagoa Mundaú.
A sessão de instalação acontece na próxima terça-feira, 12 de dezembro, quando serão escolhidos o presidente e o relator do colegiado, porém as primeiras sessões só devem acontecer a partir de fevereiro de 2024, pois o Congresso Nacio0nal entra em recesso dia 22 deste mês.
Há uma expectativa grande no Senado em saber se Rodrigo Cunha (Podemos), um dos atuais representantes de Alagoas na Casa – os outros são Renan Calheiros e Fernando Farias, ambos do MDB – será designado pelo seu partido para integrar a comissão.
Rodrigo Cunha foi um dos primeiros políticos do Estado a demonstrar preocupação com o desastre ambiental conhecido como Caso Braskem, marcando presença desde início junto aos moradores dos bairros afetados e, inclusive, convocando uma sessão especial do Senado especificamente para debater a questão.
Cunha já manifestou interesse em compor a CPI, mas é adversário político de Renan Calheiros, que apresentou a proposta de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito e tem forte influência no Senado, que presidiu em três oportunidades nos seus quatro mandatos parlamentares.
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