O prefeito João Henrique Caldas (PL) até agora tem mantido seu favoritismo para a disputa pela reeleição, no próximo ano.
LEIA TAMBÉM
O fechamento de alianças, no início deste ano, lhe possibilitou a formação de um secretariado definido a partir de entendimentos com lideranças desvinculadas do grupo de oposição (leia-se MDB).
A partir daí, JHC os dois deputados federais mais votados do Estado (Arthur Lira, do PP, e Alfredo Gaspar, do União Brasil), num pacote que incluiu o ex-deputado estadual Davi Davino (PP), um dos seus principais concorrentes na eleição – o outro foi Alfredo Gaspar, segundo colocado na disputa.
Uniram-se, então, os três mais votados na concorrência pela Prefeitura de Maceió em 2020, além do senador Rodrigo Cunha (Podemos), o mais votado de Alagoas em 2018 e que entrou oficialmente no grupo depois, pois na formação do secretariado se encontrava no exterior.
No decorrer de 2023 os opositores de JHC têm tentado lhe fustigar, com críticas pontuais (investimento de R$ 8 milhões para o enredo 2024 da Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, compra do Hospital do Coração para ser o Hospital da Cidade, etc…).
Nada tem surtido efeito até agora, pois o prefeito se mantém no topo das pesquisas e, a menos de um ano da eleição, a oposição sequer conseguiu encontrar um nome capaz de encarar seu favoritismo.
Nesse contexto, a confirmação de que Alfredo Gaspar não será candidato contra JHC (foi o que revelou ao jornalista Luís Vilar), desmentindo alguns rumores, consolida ainda mais o caminho da sua reeleição.
E o transforma num potencial candidato majoritário em 2026 – esse é o principal temor do MDB.
LEIA MAIS
+Lidas