Os órgãos de Defesa Civil municipal e estadual mapearam as áreas de risco para desabamento no bairro Pinheiro, em Maceió, e entraram em consenso em recomendar que pelo menos 500 residências precisam estar desocupadas até março.
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Esses imóveis estão localizados na área de maior risco, onde mora um total de 2 mil pessoas. “190 famílias já foram retiradas. Pedimos que quem ainda não saiu, saia voluntariamente”, declarou nesta sexta (18) o tenente-coronel Moisés Pereira, coordenador de Defesa Civil do Estado, durante apresentação do Plano de Contingência.
O mês de março é o prazo ideal para a desocupação porque em abril se inicia a quadra chuvosa, mas antes disso pode haver registro de chuvas fortes na Capital. “Em Alagoas chove igual a Amazonas, 2 mil milímetros por ano. Em 2017, choveu 500 milímetros em uma semana. Em março (de 2018), só no Pinheiro, choveu quase 200 milímetros”, lembra Pereira.
Áreas de risco
O bairro Pinheiro foi dividido em quatro áreas: maior risco, alto, médio e baixo risco. Na primeira estão localizadas 500 residências e cerca de duas mil pessoas. Na segunda, moram 4 mil pessoas em 1.158 imóveis. Na terceira, são 1.203 pessoas em 325 residências e na quarta, 12.787 pessoas em 3.456 casas ou apartamentos.
O risco existente, segundo a Defesa Civil, é que haja a acomodação de camadas do solo, que pode gerar o desabamento de imóveis. “Trabalhamos com todas as possibilidades. Hoje, o que é mais forte é a parte preventiva, porque a população já está sendo retirada”, declarou o coordenador.
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