Defensoria e SEDUC discutem realocação das escolas Correia Titara e Vitorino da Rocha

Publicado em 27/01/2020, às 19h14
Ascom DPE
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Por Ascom DPE

A Defensoria Pública do Estado se reuniu, na manhã desta segunda-feira, 27, com representantes das escolas estaduais Correia da S. Titara e Professor Vitorino da Rocha, da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), Conselho Estadual da Educação (CEE/AL) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL), para discutir sobre a realocação das unidades de ensino, situadas na área de risco do bairro Pinheiro, dentro do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada – CEPA.

Conforme o defensor público Carlos Eduardo Monteiro, o encontro teve como objetivo alinhar o processo de realocação das unidades de ensino, de forma a não prejudicar o andamento do calendário escolar, bem como evitar que a mudança gere problemas de deslocamento para os estudantes, dentre outros temas necessários para assegurar a manutenção da oferta de ensino adequado aos alunos e evitar a evasão escolar. 

Na oportunidade, as gestoras da Escola Vitorino da Rocha demonstraram pesar com a mudança, mas informaram que acatarão a recomendação de realocação dada pela Defesa Civil, prezando pela segurança dos 140 estudantes da escola. De acordo com a SEDUC, a unidade de ensino será transferida para um prédio alugado, localizada na Rua Antônio Procópio, 165, bairro Pinheiro, a 1,5 km de distância da sede atual da escola.  

Sobre a Escola Correia Titara, a SEDUC afirmou que pretende transferir os estudantes para a Escola Estadual Moreira e Silva, sendo respeitados os horários e grade curricular, bem como ofertando a possibilidade de mudança para que os professores acompanhem as turmas.

A Seduc também informou que 80 vagas serão abertas na Escola Moreira e Silva para novos estudantes que desejam ingressar nos cursos técnicos, atualmente, ofertados pela Correia Titara. 

A direção da Escola Correia Titara afirmou que a Secretaria de Educação não teria consultado a comunidade acadêmica sobre a mudança, nem informado aos gestores da escola sobre como seria feito o processo de realocação, dentre outras situações, que preocupam estudantes e corpo técnico. 

Diante das informações passadas pela gestora da escola e a Secretaria de Educação, o defensor público solicitou que a SEDUC apresente o plano completo de realocação, em até cinco dias, visto que, a escola possui cursos técnicos e é necessário assegurar a manutenção do seu planejamento pedagógico.

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