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Já foi dito aqui neste espaço que o prefeito João Henrique Caldas (PL) tem marcado a sua gestão por decisões que impactam a comunidade sem que previamente essa mesma comunidade seja consultada.
Muitas dessas decisões unilaterais impostas à população dizem respeito a intervenções urbanísticas e, especialmente, à extinção de espaços para o estacionamento de veículos em espaços públicos.
Só citando exemplos na parte baixa da cidade, assim foi ao longo da Avenida Sílvio Viana (incluindo o inexplicável estreitamento na Praça dos Sete Coqueiros) e na Avenida Álvaro Otacílio, locais onde houve a ampliação da calçada.
A mais recente novidade quanto à restrição para estacionar veículos ocorre na Avenida Antônio Gomes de Barros, antiga Amélia Rosa, que abriga diversos estabelecimentos comerciais, principalmente bares e restaurantes.
Essas limitações de estacionamento atrapalham e irritam quem utiliza automóvel para se locomover numa cidade em que, como tantas outras Brasil afora, o transporte coletivo é precário, desconfortável e de horários irregulares.
Com isso, ao cidadão que pretende um mínimo de comodidade só resta contratar um motorista particular ou utilizar transporte por aplicativo ou mesmo táxi.
O prefeito JHC e sua assessoria devem ter alguma justificativa para restringir a circulação de veículos, mas deveriam consultar previamente a população para discutir alternativas, ao invés de impor tais decisões no estilo “de cima para baixo”.
A Câmara Municipal bem poderia ser um espaço para esse debate, mas, tanto quanto a prefeitura, os vereadores não demonstram nenhuma preocupação quanto ao tema.
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