Nesta quarta-feira (2/8), o jogador de futebol Daniel Alves se tornou réu, na Justiça Espanhola, pelo crime de agressão sexual. O ex-lateral da Seleção Brasileira estava preso preventivamente e, com a formalização da acusação, vai para julgamento.
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Indiciado por relação sexual não-consensual, o caso de Daniel Alves foi investigado previamente pela justiça por mais de seis meses. Nesta segunda-feira (31/7), a investigação foi concluída e a juíza responsável alegou irregularidades na versão dos fatos contada pelo jogador.
Daniel Alves está preso desde 20 de janeiro, sob alegação de possibilidade de fuga. Denunciado, o jogador deve aguardar o julgamento, que ainda não tem data prevista para acontecer.
Na Espanha, o crime de agressão sexual pode levar a uma pena de 4 a 15 anos em cárcere, caso o condenado seja julgado e sentenciado.
De acordo com a mídia espanhola, o jogador ainda deve pagar uma indenização de 15o mil euros (aproximadamente R$ 784 mil) por eventuais danos causados à vítima.
Acusado pelo crime de agressão sexual a uma mulher, em uma balada de Barcelona, Daniel Alves foi preso na Espanha no dia 20 de janeiro. Após diversos depoimentos contraditórios, o jogador foi indiciado pela Justiça Espanhola, que passou a investigar o caso.
Preso no Centro Penitenciário Brians 2 desde então, Daniel chegou a alterar a versão dos fatos ocorridos naquela noite diversas vezes. Após negar o acontecimento veementemente, o jogador admitiu ter tido relações sexuais com a mulher que o acusa, mas afirma que houve consentimento.
Segundo laudo realizado em junho, a vítima apresenta sintomas claros de transtorno pós-traumático elevado.
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