Daniel Alves trocou de advogado pela segunda vez durante o processo em que é acusado de violência sexual.
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O jogador, preso desde janeiro deste ano, solicitou nesta quarta-feira (4) que o advogado Cristóbal Martell deixasse o caso. O próprio advogado criminalista confirmou a informação à reportagem. Martell estava à frente da defesa de Daniel Alves há nove meses.
No entorno do jogador, a escolha de Martell sempre foi vista com ressalvas. Primeiro, porque o advogado não é especialista em casos de agressão sexual; segundo, porque havia o entendimento de que uma advogada mulher poderia causar melhor impressão diante da justiça espanhola.
É a segunda troca de advogado em menos de um ano: Miraida Pontes foi a primeira a fazer a defesa, seguida por Martell e agora quem assume o caso é Inés Guardiola.
Segundo fontes jurídicas ouvidas pela reportagem, Inés Guardiola tem perfil reservado e pouco midiático -diferentemente de Martell, envolvido em casos de repercussão em Barcelona e conhecido por tentar acordos.
Desde que foi preso na penitenciária de Brians 2, Daniel Alves, por meio de sua defesa, já apresentou três recursos à prisão preventiva. Todos foram recusados pela corte espanhola. Ele teria, ainda, a possibilidade de apresentar um novo recurso em agosto, mas não o fez.
O intuito do jogador, afirmado por ele à corte, era acelerar o julgamento. A audiência ainda não tem data marcada. Entretanto, a reportagem apurou que as partes trabalham com a possibilidade de acontecer neste ano.
Em janeiro, a advogada da mulher que acusa o brasileiro, Ester García López, disse ao UOL que a jovem não tem interesse em fazer qualquer acordo. "Ela quer prisão, não dinheiro".
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