O técnico Dado Cavalcanti concedeu entrevista coletiva na quinta-feira (13), no CT Ninho do Galo, e analisou o duelo com o Internacional, neste sábado (15), às 16h30, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O jogo é válido pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
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"Na verdade a intenção é jogar do mesmo jeito. Não podemos medir adversário apenas pelo fato de ter tradição e camisa. E também não podemos nos inibir em relação a isso. O Inter tem uma baita equipe, extremamente qualificada principalmente para a Série B. Tecnicamente sabemos que somos um pouco inferiores. Mas futebol não é só isso. Tem outros ingredientes, outros mecanismos que são colocados em campo. Como o Flavio Boaventura falou, são 11 contra 11. O resultado vem depois dos 90 minutos, da equipe que for merecedora, que fizer a melhor partida naquele momento. Espero que essa equipe seja o CRB", discursou Dado.
O confronto entre as equipes vale briga direta na classificação. O Galo tem 20 pontos e ocupa a sexta posição, enquanto o Colorado é o quinto, com 21 pontos. Questionado sobre a postura do Regatas contra os gaúchos, o técnico regatiano não vacilou, mas pregou cautela.
"O CRB não pode temer ninguém, não pode ser acuado em momento algum, em circunstância nenhuma. Porém, temos que ter sim mais cuidado pela qualidade dessa equipe. É uma equipe que pode resolver o jogo a qualquer momento. Tem jogadores que podem definir a partida. Nesse sentido é que falo em respeitar, em estar mais atento, estar mais concentrado. Em alguns jogos erramos quatro ou cinco vezes e tomamos um gol ou nenhum. Esse talvez é um jogo que se errarmos a primeira vez podemos tomar um gol. Nesse sentido que falo em relação aos cuidados que devemos ter com o adversário", explicou.
(Foto: Douglas Araújo / Ascom CRB)
A última atividade antes da partida acontece na tarde desta sexta. Dado não vai contar com o lateral-direito Marcos Martins, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Por outro lado, o meia Chico volta após cumprir suspensão. A tendência é que o Alvirrubro entre em campo com Edson Kölln; Adriano, Adalberto, Flávio Boaventura e Diego; Yuri, Danilo Pires, Edson Ratinho, Chico e Erick Salles; Zé Carlos.
Veja outros trechos da entrevista coletiva do técnico Dado Cavalcanti.
Substituto de Marcos Martins
"A base vem sendo mantida de jogo para jogo. Nesse confronto teremos ausência do Marcos. Minha primeira opção é o Adriano, pelo fato dele já ter feito essa função, ter um pouco mais de lastro. Deixei claro para ele e para todos que a entrada vai acontecer não para ele fazer o que o Marcos fazia, não quero que ninguém entre em campo para fazer o que o outro estava fazendo. O Adriano vai entrar para fazer a função dele, para fazer o feijão com arroz, já que vai jogar improvisado".
"Essa importância que todos os companheiros entendam isso e deem força para o Adriano, assim como foi em Recife, quando ele contribuiu muito para nossa vitória, fez o feijão com arroz, foi um dos principais jogadores, sempre que foi requisitado deu conta, foi bem na defesa, inclusive chegou até apoiar em alguns momentos. Não vai inventar o que não sabe. Não vai fazer o que não está acostumado. Vai apenas entrar e fazer aquilo que ele sabe fazer".
Chico e Elvis
"A tendência normal. O Chico não saiu por deficiência técnica, nem ficou longo tempo lesionado. Perdeu apenas um jogo, e antes da bela entrada do Elvis, o Chico vinha fazendo bons jogos, contribuindo de forma consistente. A tendência dos fatos naturais será o retorno do Chico na vaga do Elvis".
(Foto: Douglas Araújo / Ascom CRB)
Heber Roberto Lopes
"É um jogo nessa condição que não precisamos estar preocupados com arbitragem. Se trata de um árbitro conceituado, com renome nacional. Ele tem algo a perder também, diferente de alguns outros, que sabemos que sofrem um pouco mais, se intimidam um pouco mais com outra equipe, com jogo de torcida ou sem torcida. Ele é cascudo, já faz isso há muito tempo. É um dos árbitros mais experientes do Brasil. É pensar em jogar futebol, no adversário, sem se preocupar com outra coisa que não seja isso".
Joga de igual para igual?
"Depende do que a gente avalie de igual para igual. Acho que precisamos jogar de igual para igual com qualquer equipe, em qualquer lugar. Às vezes a gente precisa ter um pouquinho mais de tranquilidade com a posse da bola, não podemos desmerecer sem a posse da bola. Não podemos em momento algum, se estivermos com a vantagem, achar que o jogo está ganho. Em contrapartida, se estivermos atrás do placar, não podemos achar que já perdemos. Esses são ingredientes fundamentais para uma resposta, um resultado em campo. Encarar o resultado de igual para igual".
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