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Curiosidade: “Por que a Bolívia tem duas capitais e mais de uma bandeira?”

Em 7 de Julho de 2024 às 12:42

Muitos países têm tradições, curiosidades e particularidades bem específicas.

Um caso interessante é o da Bolívia, na América do Sul, que tem oficialmente duas capitais e utiliza utiliza duas bandeiras.

Quem explica é o jornalista Giacomo Vicenzo:

“Se você pesquisar agora em seu navegador ‘qual a capital da Bolívia’, receberá como resposta que é Sucre. No entanto, diversos jornais, filmes e a literatura atribuem La Paz como a capital do país.

Também é comum vermos duas bandeiras representando a Bolívia, e o reconhecimento da segunda bandeira foi feito pelo ex-presidente Evo Morales, que renunciou em 2019 pressionado por militares.

Por que Bolívia tem duas capitais?
Sucre é capital constitucional. Sucre foi a primeira sede do governo boliviano. Atualmente, a cidade abriga o poder Judiciário.
La Paz é considerada a capital administrativa da Bolívia. Ela concentra a sede dos poderes Executivo e Legislativo.

Bandeira oficial da Bolívia é composta por três faixas horizontais nas cores vermelho, amarelo e verde, com um emblema central. Essa é a bandeira reconhecida internacionalmente e utilizada em eventos oficiais e representações diplomáticas.

Bandeira wiphala é vista comumente junto à bandeira oficial. Ela representa os povos andinos e é símbolo de resistência indígena boliviana. Foi criada pelo historiador Germán Choquehuanca em meados de 1970, com o intuito de restaurar a identidade política do povo originário aimará.

A bandeira wiphala foi reconhecida pelo ex-presidente da Bolívia Evo Morales em 2009, como símbolo do Estado plurinacional —aprovado por consulta popular em uma nova Carta Magna.

Duas bandeiras devem ser hasteadas. A resolução constitucional estabelece que em todos os atos cívicos e oficiais devem ser hasteadas as duas bandeiras.

Ligada ao socialismo. Com o tempo, a wiphala foi ligada e associada ao MAS (Movimento ao Socialismo), legenda do ex-presidente Evo Morales. Isso já gerou gerou protestos, como queima da bandeira pelos opositores.”

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