A cultura alagoana está enlutada com o falecimento ontem, em Manaus, da professora Fátima Menezes, maestrina e regente do Coretfal – Coral do Instituto Federal de Alagoas – Coretfal, vitimada por um câncer.
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A doença surgiu há cerca de três anos, após tratamento aparentemente Fátima estava curada, mas neste ano o cânce voltou de forma mais intensa e ela teve de reiniciar o tratamento. Até este momento não há confirmação do traslado do corpo para Maceió nem sobre o sepultamento.
No mês de agosto o Coretfal comemorou no Teatro Deodoro sua trajetória de 50 anos de atividades – que se iniciaram com sua fundadora, a maestrina Maria Augusta Monteiro, e seguiram sob regência da maestrina Fátima Menezes – com o espetáculo “Festança”, baseado em obra homônima do maestro Almir Medeiros, tradicional parceiro musical do grupo.
“Festança” foi idealizado e produzido pelo Instituto Maria Augusta Monteiro, através do Edital do projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato.
O Coretfal divulga prioritariamente a música popular brasileira e o folclore nordestino e é formado por 40 componentes, entre alunos e pessoas da comunidade externa, fazendo parte das ações de extensão do Ifal Maceió.
Com Fátima Menezes, o coral consolidou o canto alagoano, nordestino e brasileiro com a criação de espetáculos unindo música, teatro, dança e outras linguagens artísticas e tecnológicas, proporcionando obras como “Canto por Todos os Cantos”, “Ecos Brasil 500 anos”, “Retrato Cantado do São Francisco” e “Baião de dois”- este, em homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga.
As coreografias adotadas pelo Coretfal são inspiradas nos folguedos alagoanos e nordestinos e o figurino é elaborado com peças do artesanato local, destacando-se o Filé, renda alagoana que se popularizou pelo Brasil e pelo mundo.
O Coretfal é responsável por montar e protagonizar a primeira ópera realizada em Alagoas, “A Flauta Mágica de Mozart, na celebração dos 250 anos do compositor, e tem dois CD´s gravados (Canto por todos os cantos e Cantando o Natal).
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