Nem mesmo a maior tragédia ambiental registrada no Rio Grande do Sul (RS) que deixou 177 mortos, até a última atualização, foi capaz de parar criminosos que assaltaram um carro forte no Aeroporto de Caxias do Sul, nessa quarta-feira (19). Na ação criminosa houve troca de tiros, que terminou com as mortes de um militar e um suspeito. O agente de segurança foi identificado como Fabiano Oliveira, de 47 anos. Ele era 2º sargento da Brigada Militar.
LEIA TAMBÉM
Os criminosos chegaram ao aeroporto em falsas viaturas da Polícia Federal (PF) por volta das 19h30 e, após a troca de tiros, teriam conseguido sair do local com o dinheiro. A PF e a Polícia Civil fazem buscas pelos criminosos, mas até o início da madrugada desta quinta-feira (20) ninguém tinha sido preso.
Nas redes sociais, o governador do estado, Eduardo Leite, prestou solidariedade à família do militar e disse ter determinado rígida apuração para a identificação dos bandidos.
"Ingressando na Brigada Militar em 1997, o sargento Oliveira dedicou mais de duas décadas ao serviço da segurança pública, tendo levado até o fim seu juramento de colocar a própria vida em risco pela proteção da sociedade gaúcha. Expresso minha solidariedade à família do sargento Fabiano, aos colegas e irmãos de farda da Brigada Militar, nesse momento de dor. Quando um policial militar tomba, toda a sociedade perde. Determinei empenho máximo das forças de segurança do Estado para capturar e buscar a responsabilização de TODOS os criminosos envolvidos nesse ato covarde. Seguiremos firmes na luta contra a criminalidade, honrando a memória do sargento Fabiano Oliveira e de todos os heróis que dedicam suas vidas para proteger o nosso povo", escreveu.
O aeroporto foi fechado para o trabalho de perícia e, até o momento, não há previsão para reabertura.
+Lidas