"Se não fossem eles [policiais civis], meu filho não estaria vivo". O relato de Amanda Maria, de Maceió, expõe uma história angustiante que, por um momento, a fez temer pelo pior. O pequeno João Pedro, de apenas três anos, passou por uma situação de risco que poderia ter terminado de forma trágica.
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Tudo começou quando o menino apresentou febre alta persistente, que não cedia mesmo com medicação. Diante da piora do quadro, os pais decidiram levá-lo às pressas para o hospital.
No entanto, durante o trajeto, na Avenida Doutor Passos Miranda, no bairro Bebedouro, João Pedro começou a convulsionar. O desespero tomou conta da família.
Sem saber o que fazer, a solução encontrada pela mãe veio rápido. Mais à frente, Amanda viu uma viatura da Polícia Civil patrulhando a área. Sem pensar duas vezes, ela gritou por socorro.
À caminho da emergência, ele [João Pedro] começou a convulsionar e foi aterrorizante. A gente viu que tinha uma viatura mais à frente e eu comecei a gritar. E aí, a viatura parou — contou a mãe.
No primeiro momento, os policiais acreditaram que se tratava de uma ocorrência como briga de casal. Quando desceram da viatura, perceberam o estado da criança.
De acordo com a mãe, o pequeno foi socorrido pela janela do carro. Ele foi estabilizado no asfalto pelo agente Guilherme Gheller, qualificado em Atendimento pré-Hospitalar Tático.
A mãe estava desesperada segurando o filho e dizendo que estava tendo uma convulsão. Fizemos o atendimento pré-hospitalar no filho e estabilizamos. Os outros policiais contiveram a via — relatou o agente.
Após o atendimento, João Pedro foi colocado na viatura e levado para uma unidade de saúde. No hospital, ele apresentou febre acima de 40ºC e dificuldade respiratória.
Uma hora depois, o quadro geral melhorou, mas a febre persistiu. Com isso, o menor ainda chegou a ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para monitoramento.
MÃE RELATA ALÍVIO
A mãe da criança contou que a ação dos policiais do TIGRE foi essencial para que o desfecho fosse positivo.
"Se não fossem eles ali, meu filho não estaria vivo, porque eu não sabia fazer os primeiros socorros. Eles foram muito calmos, muito precisos e, graças a Deus e à Polícia Civil, deu tudo certo.
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