Um menino de apenas 9 anos morreu, nessa segunda-feira (23), no hospital da cidade de Teotônio Vilela, no Agreste alagoano, após ser atendido com fortes dores abdominais. A suspeita é de que ele tenha sido vítima de espancamento.
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De acordo com o conselheiro tutelar de Teotônio Vilela, a mãe do garoto José Willames dos Santos Júnior, 9 anos, informou aos funcionários da Unidade Mista Nossa Senhora das Graças que o filho foi agredido por colegas da escola onde estuda, na quinta-feira da semana passada.
Ela teria levado o menino ao hospital no mesmo dia, porém ele teria recebido alta médica, retornando ontem, quando morreu.
Porém, há denúncias apuradas pela polícia de que a agressão teria ocorrido dentro de casa. O menino morava com a mãe e o padrasto, na Travessa Santo Antônio, bairro de Inhumas, e pode ter sido vítima de violência doméstica.
O caso lembra outra ocorrência, de grande repercussão em Alagoas, que vitimou uma criança de apenas 3 anos, em janeiro deste ano. O menino Dyllan Taylor foi espancado dentro de casa, pela mãe e o padrasto, segundo apontaram as investigações. Joyce Silva Soares e Meydson Alysson Silva Leão estão presos.
Essa segunda linha de investigação foi confirmada pelo conselheiro tutelar Renildo Idalino. Ele confirmou que o caso já está com a Delegacia de Teotônio Vilela, depois de ter sido registrado pela 4ª Companhia da PM da cidade.
“A denúncia veio do hospital e o Conselho Tutelar começou a apurar. Nós procuramos a escola, e lá negaram a agressão, disseram que não aconteceu. Fica difícil para o Conselho Tutelar afirmar. Isso só será esclarecido mediante as investigações”, declarou.
Renildo afirmou à reportagem que não há registros de denúncias de agressão à criança por parte da mãe ou do padrasto. Porém a versão de populares que conheciam o garoto contradiz a versão da família.
“O Conselho está acompanhando, porque houve violação de direitos de uma criança. Nós estamos preocupados”, disse.
A morte do garoto é investigada pelo delegado Lindberg da Silva. A reportagem tentou entrar em contato, por meio do telefone da delegacia, mas ele não havia chegado. O TNH1 também telefonou para a Escola Moacir Andrade, onde o menino estudava, mas as ligações não foram atendidas.
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