Depois de fazer “o melhor primeiro semestre de todos os tempos”, no entendimento de alguns analistas esportivos, o CRB vive seu pior momento nos últimos anos diante da grande possibilidade de, pela terceira vez, ser rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro.
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O sonho de voltar ao grupo de elite do futebol nacional (atualmente denominada Série A), que dominou euforicamente dirigentes, jogadores e torcedores regatianos na primeira metade deste ano era plenamente justificado com grandes exibições e excelentes resultados.
Nesse período o CRB conquistou o tricampeonato de Alagoas, foi vice-campeão da Copa do Nordeste e chegou às oitavas e final da Copa do Brasil.
Como justificar, então, que praticamente o mesmo grupo de jogadores passasse a ter atuações decepcionantes e resultados desastrosos inclusive nas partidas realizadas no Trapichão?
É a pergunta que todos se fazem, em busca de uma resposta que não vem.
Contratações que não justificaram o investimento?
Mercenarismo de alguns jogadores, depois que deixaram de receber altas gratificações?
Problemas psicológicos do grupo?
Todas essas possibilidades juntas?
São indagações ainda não respondidas que levam a uma realidade inquestionável: a partir das 19h30m de hoje, contra a Ponta Preta, o CRB inicia uma trajetória com a difícil missão de “vencer ou vencer”.
Há 12 partidas ainda a cumprir na Série B deste ano, nas quais o time precisa conseguir 20 dos 36 pontos a serem disputados para alcançar o objetivo que restou ao clube na atual temporada: evitar o rebaixamento à Série C.
E não é tarefa fácil, considerando que 20 pontos equivalem praticamente a 7 vitórias e o CRB em 26 jogos (total de 78 pontos) disputados até agora só conseguiu 6 vitórias.
Resta o consolo de acreditar que a esperança é a última que morre…
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