O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura o afundamento do solo em Maceió (AL), senador Rogério Carvalho (PT-SE), pediu o indiciamento da Braskem e de dirigentes e técnicos da empresa.
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A empresa é investigada por conta do afundamento do solo em quatro bairros de Maceió, provocado pela extração de sal-gema.
As informações estão do relatório final da CPI, apresentado na manhã desta quarta-feira (15) no Senado Federal. O parecer deve ir à votação na próxima terça (21).
No relatório, o relator aponta que a petroquímica tinha conhecimento prévio do risco de colapso de minas de sal-gema na capital alagoana.
Criada em outubro, a CPI foi instalada somente em dezembro em meio ao risco iminente de colapso de uma mina na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
Entre março e maio deste ano, o colegiado ouviu especialistas e servidores públicos para investigar o afundamento do solo em cinco bairros da capital alagoana, que ocorre desde 2019. Segundo a Defesa Civil de Maceió, 55 mil moradores deixaram as suas casas nessas áreas.
NOTA BRASKEM
Em nota encaminhada à redação do TNH1, a Braskem disse que este à disposição da CPI e que continuara contribuindo com as autoridades. "A Braskem reitera que esteve à disposição da Comissão Parlamentar de Inquérito, colaborando prontamente com todas as informações e providências solicitadas. A companhia continua à disposição das autoridades, como sempre esteve".
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