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A Comissão Parlamentar de Inquérito insaturada no Senado Federal para avaliar os danos causados pela Braskem a vários bairros de Maceió agendou para esta quarta-feira (13), a partir das 9 horas, a tomada dos depoimentos dos responsáveis por atividades de monitoramento e fiscalização em relação ao maior desastre ambiental de Alagoas e um dos maiores do Brasil.
A chamada CPI da Braskem investiga danos ao meio ambiente e seus efeitos econômicos e sociais por conta da exploração de sal-gema na cidade, realizada pela mineradora.
Os senadores ouvirão Gustavo Ressurreição Lopes, presidente do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas desde 2015, e Abelardo Pedro Nobre Júnior, secretário da Defesa Civil de Maceió.
O monitoramento da região com chances de colapso também é atribuição da Defesa Civil, que tem também a responsabilidade de atuar no apoio ao isolamento de áreas comprometidas e na desocupação da população nos locais afetados.
As convocações dos depoentes foram propostas pelos senadores Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Otto Alencar (PSD-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE), que é o relator da CPI.
O prazo de funcionamento da CPI é até o dia 22 de maio, podendo ser prorrogado.
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