‘Cortejo Literário’ vai fechar ruas históricas durante 8ª Flimar

Publicado em 20/11/2017, às 12h31

Por Redação

O sentimento de pertencer a um lugar traz orgulho. Há algo de bonito e reconfortante em fincar raízes e reconhecê-las. Na 8ª edição da Festa Literária de Marechal Deodoro (Flimar), o chamado “Cortejo Literário” surgiu como uma forma de promover o diálogo entre a população em meio aos casarios históricos. Ao ar livre.

Durante os dias 23 e 25 de novembro, as ruas Tavares Bastos e Marechal Deodoro vão receber grupos artísticos sempre ao fim de tarde, a partir das 18h. A ideia é inspirada no que os Seresteiros da Pintanguinha fizeram em edições passadas da festa literária: desfilar pelas ruas históricas em apresentações mais próximas do público. Tete a tete, olho no olho. Cantando junto.

A Noite dos Tambores dá início aos cortejos no dia 23 com um grupo de maracatu do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). A segunda noite é das bandas de pífano do município. No último dia, os grupos de chorinho é que participam.

Concentrar os músicos e preencher as ruas de música. Segundo o curador da 8ª Flimar, secretário de Comunicação Lininho Novais, a expectativa é de que turistas e deodorenses se sintam partícipes desse processo. “Por mais de 500 metros esses músicos e artistas vão contar versos, recitar poesias e homenagear as pessoas que encontrarem pelo caminho. Interagir mesmo. Será um momento de agitação cultural.”

Após a passagem das bandas e grupos o trecho entre as duas ruas será fechado. “Será tão intenso que vamos dar a chance para que os diálogos continuem efervescendo”, conclui.

http://www.flimar.com.br/wp-content/uploads/2017/11/MG_8513.jpgPROGRAMAÇÃO

Todas as atividades da Flimar foram divididas em seis palcos pela Prefeitura de Marechal Deodoro. No auditório Tavares Bastos acontecerão as mesas-redondas, no Café Literários os bate-papos com personalidades e na Tenda Flimarzinha a programação voltada ao público infantil. Os shows musicais ficaram no Palco Nelson da Rabeca e no Palco 360 Graus. O Cortejo Literário é o sexto palco, voltado para a integração do público com as próprias origens.

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