Corpos de idosos e filho, vítimas de incêndio em apartamento, são sepultados em Maceió

Publicado em 13/04/2023, às 11h36
Despedida reuniu familiares, amigos e vizinhos | Foto: Bruno Protásio / TV Pajuçara
Despedida reuniu familiares, amigos e vizinhos | Foto: Bruno Protásio / TV Pajuçara

Por Eberth Lins com TV Pajuçara

Os corpos das três vitimas do trágico incêdio em um apartamento do Residencial Vale Bentes 2, no Benedito Bentes, foram sepultados no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, no Trapiche da Barra, na manhã desta quinta-feira (13).

A despedida do casal Josenildo da Silva, de 69 anos, e Maria das Dores da Conceição Filha, de 67 anos, além do filho deles, Ivanildo da Silva, de 31 anos, foi marcada por homenagens e comoção por parte de familiares, amigos e vizinhos.

Os filhos das vítimas estavam especialmente abalados e não conversaram com a imprensa durante o sepultamento. Uma filha do casal chegou a passar mal e precisou ser amparada.

À TV Pajuçara, Jadson Alves, que é genro de Maria e Joneildo, falou sobre as difíceis perdas e contou que a família ainda tenta entender o que de fato aconteceu na fatídica manhã de terça-feira (11). " A ficha ainda não caiu, só Deus para minimizar essa dor nos nosos corações", disse.

"Minha sogra era uma pessoa trabalhadora, mãe, amiga. Eu fui premiado em tê-la como sogra, sempre trabalhou para criar os filhos. Agora é esperar a pericia para saber o que realmente aconteceu e o que faltou, se faltou algum suporte para uma evacuação rápida. Só a perícia que vai dizer o que realmente aconteceu, mas essa é uma dor que fica gravada no coração da gente. Minha esposa está muita abalada, meus cunhados, família toda abalada tentando entender o que aconteceu", disse, emocionado. 

Vítimas também foram veladas juntos, no Trapiche da Barra. Foto: Bruno Protásio / TV Pajuçara

Os corpos de Maria, Josenildo e Ivanildo também foram velados juntos, na Central de Velórios, localizada no Trapiche da Barra.

Morte por asfixia - As três vítimas fatais do incêndio morreram de insuficiência respiratória, isto é, asfixiados, dentro do apartamento, segundo o  Instituto Médico Legal (IML), "em decorrência do intenso calor que os corpos foram submetidos". Eles sofrerem queimaduras de segundo grau e inalaram muita fuligem. Ainda conforme o IML, as fortes chamas provocaram nas vítimas uma reação chamada de broncoespasmo.

O incêndio ainda deixou sete pessoas feridas, sendo duas em estados mais criticos, uma mulher e uma criança, que seguem internadas no Hospital Geral do EStado (HGE).

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