Coordenação de Davi Filho diz que servidor conduzido à PF "não faz parte da equipe de campanha"

Publicado em 13/11/2020, às 11h34
Imagem Coordenação de Davi Filho diz que servidor conduzido à PF "não faz parte da equipe de campanha"

Por Redação

Em nota emitida no final da manhã desta sexta-feira, 13, a coordenação de campanha da coligação "Força e Coração para Mudar Maceió", encabeçada pelo candidato a prefeito Davi Filho (PP) negou qualquer ligação com o servidor público com quem foi apreendido pela Polícia Federal R$ 21 mil em dinheiro e santinhos do candidato e do pai dele, Davi Davino, também do PP, que disputa vaga na Câmara Municipal. 

Segundo a coordenação de Davi Filho, o servidor da Assembleia Legislativa detido pela PF suspeito de crime eleitoral não faz parte de sua equipe de campanha, e "não possui autorização para adotar qualquer atitude em nome da Coligação liderada pelo nosso candidato a prefeito de Maceió", diz o texto. 

Leia a nota na íntegra. 

COLIGAÇÃO FORÇA E CORAÇÃO PARA MUDAR MACEIÓ

NOTA

O candidato Davi Davino Filho rechaça qualquer tentativa de vinculação entre sua campanha e o fato ocorrido na noite de ontem, no município de Marechal Deodoro, a partir de abordagem efetuada por uma guarnição da PM/AL. O servidor abordado não faz parte da equipe de campanha, razão pela qual não possui autorização para adotar qualquer atitude em nome da Coligação liderada pelo nosso candidato a prefeito de Maceió. 

Coordenadora
Karin Koshima

PF emite nota

Em nota, a PF informa que o material e o dinheiro estavam de posse de um  cidadão que dirigia um veículo em direção á cidade de Marechal Deodoro. O veíclo foi abordado pela Polícia Militar por estar sendo conduzido de forma suspeita. "Diante da suspeita de crime eleitoral, o motorista do veículo abordado foi levado até a Superintendência Regional de Polícia Federal em Alagoas. O  dinheiro, os santinhos e os adesivos foram apreendidos, o conduzido ouvido e liberado por não configurar situação de flagrante. Todo material será encaminhado à Justiça Eleitoral que decidirá sobre a abertura de inquérito policial", diz a nota. 

Conforme o auto de apreensão da PF, foram recolhidos com o servidor R$  21,157 em espécie, 339 santinhos dos dois candidatos, um cheque no valor de R$ 15.550 e mais três cheques no valor de R$ 6.505 cada, totalizando R$ 35.065. Também foram apreendidos um computador, um telefone celular, um HD externo e documentos, além de um automóvel.

Gostou? Compartilhe