O senador Renan Calheiros (MDB/AL) não esconde o seu inconformismo por não ter sido escolhido relator da CPI da Braskem, comissão criada por iniciativa sua.
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Até demonstrou essa insatisfação num pronunciamento feito no plenário do Senado.
Agrava a situação o fato de o veto partir de um colega aliado do governo, o senador Omar Aziz (AM), reforçando o desinteresse já externado pelo próprio presidente Lula (PT) quanto a uma apuração isenta da comissão.
Nesse contexto, fica estremecida a situação de Renan Calheiros com o grupo governista e enseja um problema político a mais na nem sempre amistosa relação de Lula com o Congresso Nacional.
Não custa lembrar que o parlamentar alagoano tem quatro mandatos de senador, já presidiu o Senado algumas vezes, é uma liderança expressiva do MDB em nível nacional e ainda tem influência sobre muitos deputados e senadores.
E Renan Calheiros tem um vínculo forte no governo Lula, a quem sempre apoiou, com o também senador Renan Filho (MDB/AL) no cargo de Ministro dos Transportes.
Contrariar ainda mais Renan pode ser ruim, até porque está em articulação um adiantado pedido de impeachment do presidente Lula.
É hora, portanto, de somar e multiplicar, jamais dividir ou subtrair.
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